Troika "não marcou o início da crise, mas sim da resolução"
O Comissário Europeu dos Assuntos Económicos disse esta quarta-feira em Estrasburgo que os programas de ajustamento “não marcaram o início da crise, mas sim o início da resolução”. Para Olli Rehn foi “uma jornada complexa”, no entanto, bem-sucedida já que os “resultados económicos são agora tangíveis e visíveis”, escreve o Jornal de Negócios.
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Economia Olli Rehn
A intervenção de Olli Rehn no debate sobre a forma de atuar da troika, que decorre hoje em Estrasburgo, ficou marcada pelo positivismo do Comissário Europeu dos Assuntos Económicos.
Olli Rehn começou por explicar que “os programas de ajustamento não marcaram o início da crise, mas sim o início da respetiva resolução”, acrescentando logo de seguida que “quando se enfrenta uma crise tão súbita é preciso tomar decisões em circunstâncias extremas, que necessariamente vão envolver escolhas difíceis”.
O comissário europeu sublinhou ainda que a troika “foi criada para impedir um afundamento económico na Europa” o que conseguiu ser evitado.
“Foi uma jornada complexa, um processo doloroso de ajustamento para muitos países, mas os resultados económicos são agora tangíveis e visíveis, a economia europeia não entrou em colapso nem o erro se desfez”, afirmou.
Sobre dois dos países que tiveram de ser financeiramente auxiliados, Olli Rehn lembrou que “o crescimento voltou à Irlanda e a Portugal, o desemprego voltou a descer e a Irlanda terminou o programa em dezembro de 2013 como estava previsto”, sendo que “para Portugal as perspetivas económicas acabaram de ser revistas em alta e o país mantém-se a caminho de sair do programa em maio”.
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