Pequenos investidores já podem apostar em empresas fora do Brasil
Pequenos investidores brasileiros poderão adquirir a partir de hoje na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) títulos representativos de ações de empresas listadas em mercados de outros países como a Apple, Amazon e Google.
© Lusa
Economia Brasil
Agora, os investidores brasileiros poderão comprar os chamados 'Brazilian Depositary Receipts' (BDRs), oferecidos no país por bancos de investidores e corretoras e apoiados em ações de empresas negociadas em bolsas como as de Nova Iorque ou Londres.
A operação foi aprovada em agosto pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão que regula o mercado de capitais no Brasil.
O valor dos títulos negociados no país sul-americano altera-se de acordo com a variação da participação da empresa na bolsa de valores em que está listada, sem sofrer os efeitos da turbulência do mercado de capitais brasileiro e sem que o banco que os oferece possa intervir.
No Brasil, esse tipo de negócio era restrito pelos reguladores exclusivamente aos chamados investidores qualificados, ou seja, aqueles que têm investimentos de mais de um milhão de reais (cerca de 150 mil euros).
Face ao aumento da procura dos brasileiros por ações estrangeiras, a CVM autorizou qualquer investidor, inclusive de pequeno porte, a comprar os BDRs.
Antes, os pequenos investidores interessados em ações de empresas estrangeiras tinham de enviar os seus recursos para o exterior e contratar corretores de outros países, arcar com os custos e impostos dessas transações.
A mudança da regra também permite que empresas brasileiras que preferiram abrir capital no exterior e ainda não têm ações negociadas em São Paulo possam oferecer as suas ações no país através de BDRs.
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