Estados Unidos dão mais um mês ao Iraque para importar gás do Irão
Os Estados Unidos concederam ao Iraque mais um mês de isenção das sanções ao Irão, permitindo-lhe que continue a importar gás e eletricidade da República Islâmica, disseram dois responsáveis iraquianos.
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Economia Gás
A concessão de mais 30 dias de isenção - a anterior também de um mês terminou no domingo - foi comunicada pelo Departamento de Estado ao governo iraquiano por telefone, sem notificação formal por escrito, indicaram as mesmas fontes que não quiseram ser identificadas.
As anteriores isenções tinham uma duração de três ou quatro meses, mas, segundo a agência noticiosa norte-americana Associated Press, Washington está a ficar impaciente com a demora de Bagdad em fazer progressos para se tornar menos dependente das importações iranianas.
O Iraque depende das importações de energia iraniana para dar resposta a 30% das suas necessidades, especialmente durante os abrasadores meses de verão.
Recentemente, Bagdad anunciou estar a estudar a possibilidade de comprar gás na região curda semi-autónoma do norte do Iraque, opção que Washington prefere, mas que necessitaria de vários meses para ser implementada.
O Curdistão iraquiano tem uma política independente para o petróleo e gás, que há muito causa atritos com o governo federal.
A região planeia duplicar a produção nos próximos dois anos, com a possibilidade de vender para o governo federal, disse Hama Ameen Hawrami, consultor do Ministério da Eletricidade do Curdistão, adiantando que, no entanto, a falta de investimento em infraestrutura pode causar atrasos.
A decisão de Washington ocorre numa altura em que o primeiro-ministro iraquiano designado, Mustafa Kadhimi, enfrenta dificuldades na aprovação do seu governo.
O prazo constitucional para Kadhimi apresentar um executivo ao parlamento termina na próxima semana, mas blocos importantes, alguns dos quais incluem partidos com ligações a milícias pró-iranianas, têm-se oposto às suas escolhas de ministros.
Kadhimi é o terceiro primeiro-ministro designado desde que Adil Abdul Mahdi se demitiu sob pressão das ruas em dezembro. Os outros candidatos desistiram, evocando a intromissão de blocos políticos.
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