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Greve no setor da distribuição encerrou várias lojas Minipreço

Várias lojas Minipreço encerraram hoje, por todo o país, devido à greve dos trabalhadores do setor da distribuição, em defesa de aumentos salariais de 90 euros e pela valorização das carreiras profissionais, segundo fonte sindical.

Greve no setor da distribuição encerrou várias lojas Minipreço
Notícias ao Minuto

18:35 - 31/01/20 por Lusa

Economia Sindicato

"Esta foi, provavelmente, a maior greve do setor, com adesões superiores a 80% em muitos locais de trabalho e perto desse valor noutros. Se as lojas grandes conseguiram abrir quase só com chefias, as pequenas, como as do Minipreço, encerraram", disse à agência Lusa a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), Isabel Camarinha.

Os trabalhadores dos super, hipermercados e armazéns de logística das empresas de distribuição têm estado hoje em greve para mostrar o seu descontentamento face aos baixos salários praticados no setor e à falta de perspetivas de carreira.

A paralisação foi convocada pelo CESP, que considera inaceitável que mais de 80% dos trabalhadores do setor tenham a sua carreira profissional e a respetiva tabela salarial equiparadas ao salário mínimo nacional, ou seja, 635 euros.

Segundo o sindicato, em 2010 estes trabalhadores tinham uma carreira profissional diferenciada e os salários de entrada na profissão estavam 139 euros abaixo dos salários do topo de carreira.

De acordo com Isabel Camarinha, o grupo Auchan foi dos locais com maior adesão à paralisação, "atingindo níveis históricos".

Segundo a sindicalista, o Pingo Doce e a Sonae já deram aumentos salariais acima do salário mínimo, mas não foram generalizados nem negociados.

As negociações com a associação empresarial do setor da distribuição têm-se arrastado há mais de três anos e os aumentos que têm sido aplicados resultam da subida do salário mínimo nacional, que foi absorvendo os vários níveis da carreira.

Os trabalhadores da distribuição reivindicam ainda horários de trabalho regulados que permitam a conciliação entre a vida pessoal e familiar e a vida profissional, bem como o fim da precariedade de todos os trabalhadores que ocupam postos de trabalho permanentes.

Este setor emprega cerca de 130 mil pessoas.

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