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Comércio eletrónico é "alavanca" para o crescimento do negócio dos CTT

O diretor de 'ecommerce' dos CTT, Alberto Pimenta, disse à Lusa que o comércio eletrónico é "alavanca" para o crescimento do negócio dos Correios de Portugal, representando cerca de "20% das encomendas".

Comércio eletrónico é "alavanca" para o crescimento do negócio dos CTT
Notícias ao Minuto

09:07 - 05/06/19 por Lusa

Economia diretor

"O comércio eletrónico é um vetor relevante para o crescimento", um "negócio cada vez mais global", com os consumidores portugueses a fazerem a maioria das suas compras em "'sites' internacionais devido à oferta", disse o responsável, razão pelo qual os CTT têm parcerias internacionais para garantir a entrega das encomendas.

O comércio eletrónico vai estar em destaque na conferência internacional de 'ecommerce' e logística "Deliver 2019", da qual os CTT são parceiros estratégicos, na terceira edição daquela que é considerada a maior 'cimeira' sobre este tema e que este ano tem lugar em Lisboa, no Centro de Congressos do Estoril, entre hoje e quinta-feira.

No que respeita às encomendas e pacotes entregues pelos CTT no mercado português, estas "cresceram cerca de 18%" no ano passado.

Em 2019, "continua a crescer na casa dos dois dígitos", acrescentou o diretor de 'ecommerce' dos Correios de Portugal.

"Os 'ebuyers' [compradores 'online'] portugueses compram muito lá fora e, por isso, nós temos parcerias" para a entrega dessas encomendas, adiantou Alberto Pimenta.

Por exemplo, quase metade (45%) das entregas das encomendas em Portugal são oriundas da China.

"Capturamos muito dessas encomendas que veem de fora", adiantou Alberto Pimenta.

As encomendas 'online' provenientes de Espanha totalizam cerca de 16%, Reino Unido representa 11%, Estados Unidos 6%, enquanto França e Alemanha representam, cada uma, 4%.

De acordo com o responsável, apenas "13% das compras dos consumidores 'online' é feita em 'sites' nacionais", pelo que o mercado português tem muito ainda por onde crescer.

"O retalho 'online' mundial vai crescer seis a oito vezes mais do que o retalho físico" até 2021, apontou, salientando que o comércio eletrónico é a "alavanca" para o crescimento do negócio 'core' [central] dos CTT, na área do expresso e encomendas, para compensar a queda do correio.

Nos últimos 10 anos, o negócio do correio baixou 50%.

No primeiro trimestre deste ano os rendimentos do segmento correio e outros dos CTT caiu 3,2%, para 123,3 milhões de euros, enquanto o expresso e encomendas aumentou 2%, para 36,7 milhões de euros.

Este ano os CTT arrancaram em parceria com a Sonae com a plataforma Dott, 'marketplace' que já "tem mais de 500 retalhistas" e cujo impacto "já se nota" no negócio, afirmou o responsável.

"A expectativa é que o Dott se constitua um 'marketplace' de referência para as empresas e marcas" no mercado português, considerando que este "vai ser um dos motores de desenvolvimento de 'ecommerce'" em Portugal.

Alberto Pimenta adiantou que os CTT estão atentos a "todas as oportunidades" de negócio, bem como às tendências tecnológicas.

Enquanto parceiro da "Deliver 2019", que hoje arranca, os CTT já têm cerca de "uma centena de reuniões com potenciais clientes" no âmbito da conferência.

Inteligência artificial, robótica e retalho 'online' são alguns dos temas que vão estar debate nesta cimeira de comércio eletrónico e logística, a qual reúne cerca de 1.200 participantes de mais de 30 países e "mais de 400 marcas de retalho 'online'" em Portugal, sublinhou.

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