Antes de Moçambique, Total reforça posição no mercado de gás natural
A petrolífera francesa Total, que este ano deverá entrar nos megaprojetos de gás natural liquefeito (GNL) de Moçambique, anunciou hoje a aquisição da produção da multinacional Toshiba nos EUA.
© Reuters
Economia petrolífera francesa
O contrato prevê que a Total acrescente 2,2 milhões de toneladas por ano (mtpa) de GNL à sua produção mundial, num negócio em que deverá ainda receber 800 milhões de dólares da Toshiba.
"A aquisição do 'portfólio' da Toshiba está alinhada com a estratégia da Total de se tornar um grande interveniente de GNL com um portfólio global", disse Philippe Sauquet, dirigente da empresa para o setor.
A Anadarko, empresa que lidera o consórcio de exploração de gás na Área 1 do Norte de Moçambique (com uma participação de 26,55%), deverá ser este ano adquirida pela Occidental que, por sua vez, prevê vender a participação moçambicana à Total.
As três empresas já confirmaram os acordos e anunciaram estar a trabalhar para a concretização do negócio.
A produção na Área 1 deverá arrancar em 2024 com 12,88 mtpa de GNL.
A Total apresenta-se como "o segundo maior interveniente global privado do setor do gás natural liquefeito" com 21,8 milhões de toneladas geridas em 2018 e participações em fábricas de liquefação no Qatar, Nigéria, Rússia, Noruega, Omã, Egito, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Austrália, Angola e Iémen.
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