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Finanças congratulam-se com nota da Fitch. "Estratégia" está a funcionar

A agência de notação financeira reviu em alta, esta sexta-feira, a perspetiva sobre o rating da República Portuguesa de "estável" para "positiva". Em reação, o Ministério das Finanças reforça que a "estratégia seguida pelo atual Governo" está a funcionar.

Finanças congratulam-se com nota da Fitch. "Estratégia" está a funcionar
Notícias ao Minuto

22:00 - 24/05/19 por Ana Lemos

Economia Fitch

A Fitch reviu em alta a sua perspetiva sobre o rating da República Portuguesa de “estável” para “positiva”, tendo em conta a "consolidação orçamental estrutural" e "a trajetória de redução do rácio da dívida pública sobre o PIB daí decorrente".

Em comunicado enviado às redações, o Ministério das Finanças refere que a agência salienta "o processo de consolidação orçamental que se tem traduzido em excedentes primários sustentados que têm contribuído para a diminuição do rácio da dívida pública de um máximo de 130.6% em 2014 para 121.5% no final de 2018". Além de, acrescenta o gabinete de Centeno, "projeta a continuação desta tendência, estimando que aquele rácio diminua para perto de 100% do PIB em 2023".

"A Fitch destaca também a melhoria das condições no setor financeiro, realçando a diminuição das responsabilidades contingentes do Estado, em particular no seguimento da venda do Novo Banco em 2017, e a redução do rácio do crédito malparado de um máximo de 17.9% em junho de 2016 para 9.4% no final de 2018", destaca a tutela.

Quanto à desaceleração do crescimento económico, a agência de notação atribuiu "à menor dinâmica económica da zona euro" e, por outro lado, "no curto-prazo, considera que a procura interna contribuirá para sustentar o crescimento". Neste ponto, refere o Governo, tem particular destaque "as alterações efetuadas no IRS para sustentar o rendimento disponível das famílias", bem como, "a expectativa de aceleração do investimento ao longo dos próximos anos, em parte refletindo uma maior absorção de fundos estruturais da União Europeia".

O Ministério das Finanças aproveita para assinalar que a "evolução recente da taxa de juro das obrigações da República Portuguesa a 10 anos no mercado secundário está, pela primeira vez, abaixo de 1%, um valor sem paralelo histórico", e que "o diferencial face a Espanha tem também vindo a reduzir-se". Factos que, sublinha a tutela, "são uma boa notícia para as famílias e empresas, que podem assim investir a custos mais reduzidos".

Em jeito de conclusão, o Governo reforça a ideia de que "a estratégia seguida" está a funcionar como confirmam o "crescimento expressivo do investimento", "a estabilização do setor financeiro", "o reequilíbrio das contas externas e os progressos alcançados na consolidação estrutural das contas públicas".

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