China e Angola devem colaborar na indústria e nas minas
A empresária angolana Isabel dos Santos considerou hoje que a indústria e o setor mineiro são as próximas áreas de colaboração entre Angola e China, destacando que o relacionamento é positivo ao nível empresarial, mas também governamental.
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Economia Isabel dos Santos
"O próximo passo no relacionamento é os investidores industriais [chineses] que queiram fazer fábricas ou até nas minas", respondeu a filha do presidente angolano quando questionada, numa entrevista ao jornal China Daily, sobre quais serão, na sua opinião, as áreas onde o relacionamento entre os dois países mais espaço tem para crescer.
Questionada sobre se Angola já tem as condições básicas para acolher um processo de industrialização, Isabel dos Santos respondeu: "Absolutamente. Nos últimos anos temos construído milhares de quilómetros de estradas, temos aeroportos, portos, portanto este é o momento certo".
Durante a mesma entrevista, feita no Gabão, Isabel dos Santos disse que a cooperação entre Angola e a China é muito positiva, lembrando os 20 mil chineses a trabalhar no país, "principalmente na área da construção civil", e o facto de o Banco de Desenvolvimento da China, o principal braço financeiro do Executivo chinês, considerar que Angola é "um dos principais parceiros", tendo já aberto "não só várias linhas de crédito para financiar os empreendimentos chineses em Angola, mas também para ajudar ao crescimento e a projetos de desenvolvimento angolano".
Sobre a possibilidade de investir na China ou na Ásia, Isabel dos Santos considerou a ideia "muito interessante".
Em julho, na abertura da Feira Internacional de Luanda, o embaixador chinês em Angola, Gao Kexiang, lembrou que as trocas comerciais entre os dois países são mil vezes superiores que há 30 anos, precisando que só em 2012 o valor das trocas chegou aos 37,5 mil milhões de dólares.
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