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"O futebol chegou à minha vida como chegou à de muitas: Na rua"

Mauro Riquicho começou o seu trajeto como jogador de futebol no Fontainhas, clube das imediações de sua casa, tinha apenas nove anos. Três anos depois, mudou-se para o Sporting, clube onde representa a equipa B desde a temporada 2012/13.

"O futebol chegou à minha vida como chegou à de muitas: Na rua"
Notícias ao Minuto

08:35 - 20/11/17 por Andreia Brites Dias e Carlos Pereira Fernandes

Desporto Riquicho

Ainda antes de completar uma década, Mauro Riquicho já dava os primeiros passos no futebol. Os pais nem sempre concordaram com esse caminho, mas tudo mudou quando a paixão pelo 'mundo da bola', que se tornava cada vez mais evidente, ganhou outra dimensão e deu forma a um sonho. 

"O futebol chegou à minha vida como chegou à de muitas pessoas: a jogar na rua, com os meus amigos e colegas", começou por contar o jogador da equipa B do Sporting, em entrevista ao Desporto ao Minuto.

Mauro Riquicho tem 22 anos e está no Sporting desde 2007, atuando na equipa B desde a temporada de 2012/13. Mas como é que chegou até Alcochete? Rebobinemos a cassete.

Esta história começou na zona de Cascais, mais concretamente no Fontainhas, onde um menino de nove anos, como tantos outros, dava os primeiros pontapés na bola. E nem sempre foi uma realidade clara para o jovem. Outras responsabilidades, como a escola ou a família, colocavam o futebol em segundo plano. Mas a felicidade, a simples felicidade de jogar à bola, foi conseguindo mostrar que o futebol podia ser mais do que uma diversão de amigos. Podia ser o seu futuro.

"Como o Fontainhas ficava perto de minha casa, fui para lá treinar. O meu pai não me deixava ir muito aos treinos, por causa da escola. Como era mais velho do que as minhas irmãs, tinha que levá-las à escola e não tinha disponibilidade para treinar. Só ao fim de semana, quando não havia aulas, é que podia treinar", explicou.

"Quando passei a treinar mais? Foi quando os meus pais viram que estava a gostar daquilo que estava a fazer, que era jogar futebol. Deixava-me contente e começaram a dar-me mais liberdade para treinar e para jogar."

Quando me comecei a aperceber que dava, comecei a acreditar mais em mim, que se calhar daria para ir mais longe."

Notícias ao MinutoMauro Riquicho ao serviço da equipa B do Sporting. © Global Imagens

Sporting? "Foi juntar o útil ao agradável"

Há quem diga que todo o esforço tem a sua recompensa, e a de Mauro Riquicho não demorou. Aos 12 anos, num torneio Estoril Foot, o jovem mostrou o seu talento e o Sporting, que estava presente na competição, não o 'deixou escapar'. A mudança, essa, não foi fácil, até porque nem parecia real…

"Ao princípio não foi fácil, pensei que não era realidade. Depois fui-me adaptando, os meus colegas também me foram deixando mais à vontade. Mas ao início foi complicado. Foi difícil sair do meu seio familiar. Nunca tinha estado tão longe deles", partilhou, explicando como foi a sua adaptação.

"Tive a ajuda do mister Carlos Bruno, que me tem acompanhado desde que cheguei, até agora. Ele era a pessoa que se metia comigo, porque eu era muito tímido, muito reservado. Ainda hoje sou (risos). Ajudava-me muito, e os meus colegas também, claro."

Mauro nunca pensou em jogar num clube como o Sporting, mas o certo é que esta foi a mudança que representou "um grande marco" na sua carreira e que transportou a paixão pelo futebol para um patamar mais "a sério".

"É uma dimensão diferente. Tanto eu como o meu pai somos sportinguistas e juntámos o útil ao agradável. Chegar aqui foi muito bom, foi um grande marco na minha carreira de jogador. O Fontainhas? A dimensão e a realidade são completamente diferentes. Era um clube pequeno… Não era tão a sério como é hoje."

Mas e a experiência? O balanço deste passo que definiu o seu percurso? "Do melhor que há", disse, sem pestanejar. "Para um jogador de futebol, é o melhor que há". Principalmente quando se apercebeu que o sonho, podia mesmo tornar-se realidade: "Imaginar… Imaginamos muitas coisas quando somos crianças. Quando me comecei a aperceber que dava, comecei a acreditar mais em mim, que se calhar daria para ir mais longe."

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