Portugal-EUA: Três estreias e as notas positivas e negativas da seleção
Equipa das quinas não foi além de um empate frente aos Estados Unidos da América, naquele que foi o último jogo da seleção nacional em 2017.
© Global Imagens
Desporto Análise
Portugal empatou a uma bola frente aos EUA, esta terça-feira, no estádio Dr. Magalhães Pessoa. O jogo foi equilibrado, mas a equipa das quinas esteve alguns furos abaixo daquilo que era esperado. Fernando Santos mostrou-se, ao longo de todo o jogo, algo insatisfeito, embora no final do jogo não quisesse apontar dedos a nenhum dos seus jogadores.
Numa partida em que alguns jogadores se estrearam, fique com a nossa análise às exibições individuais - positivas e negativas - que deram nas vistas neste encontro frente aos Estados Unidos.
As estreias
Ricardo Ferreira foi o primeiro a ir a jogo. O central do Sp. Braga foi titular, mas não foi uma estreia que possa ser recordada com um grande sorriso. Isto porque, o jogador foi um dos principais culpados pelo golo dos EUA. Depois de falhar um passe, não conseguiu parar McKennie, que bateu Beto aos 22 minutos.
Ao intervalo, Fernando Santos promoveu a segunda estreia: Gonçalo Paciência. O jovem avançado somou a primeira internacionalização e até podia ter marcado o primeiro golo por Portugal… não fosse a trave da baliza dos EUA. Nota positiva para o atacante do FC Porto, que está emprestado ao Vitória de Setúbal.
Por último, Rony Lopes entrou aos 81’. O médio ofensivo do Monaco teve pouco tempo para mostrar o seu futebol. Ficou a estreia pela seleção.
E quem se destacou foi...
Começando pela baliza, Beto foi talvez o melhor em campo. Portugal pode agradecer ao guarda-redes do Göztepe ter saído de Leiria com um empate. Um par de grandes defesas evitou males maiores para a equipa das quinas.
No meio-campo, Manuel Fernandes voltou a realizar uma boa exibição. Não esteve ao nível do encontro frente à Arábia Saudita, mas deixou boas impressões a Fernando Santos.
Bruma também mostrou ser uma opção válida para o selecionador e Bernardo Silva entrou para agitar o jogo. Este último não é grande surpresa para o técnico Fernando Santos, mas ainda assim é necessário assinalar a boa entrada do atacante do Manchester City no jogo.
Por fim, Gonçalo Guedes parece que vai ser uma das maiores dores de cabeça para o selecionador. Deu boas indicações nos dois jogos e, devido à sua polivalência, promete ser um dos nomes que Fernando Santos vai ter em conta para levar ao Mundial da Rússia.
Qualidade não lhes falta. Só faltou demonstrá-la
Nélson Semedo foi um dos que esteve muitos furos abaixo daquilo que era esperado. O lateral do Barcelona já deu provas de que é capaz de muito melhor do que aquilo que fez frente aos Estados Unidos. A equipa norte-americana atacou muitas vezes com perigo pelo lado esquerdo do seu ataque, com Semedo muitas vezes a facilitar.
Gelson e Bruno Fernandes também não demonstraram aquilo que verdadeiramente podem dar à seleção nacional. Enquanto estiveram em campo, nunca foram jogadores capazes de desequilibrar.
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