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Leão dá duplo mortal engrupado à retaguarda e acaba estatelado em Chaves

Sporting entrou a perder, deu a volta ao resultado e termina a primeira volta do campeonato com um empate, que o mantém a oito pontos do topo.

Leão dá duplo mortal engrupado à retaguarda e acaba estatelado em Chaves

O Sporting desperdiçou, este sábado, uma oportunidade de ouro para se aproximar do Benfica – que horas antes empatou com o Boavista – ao empatar com o Desportivo de Chaves a duas bolas, em jogo da 17.ª jornada da I Liga.

Os leões entraram a perder, com um golo de Rafael Lopes, deram a cambalhota no marcador, graças a Bas Dost, e, a apenas dois minutos dos 90, viram Fábio Martins assinar um golo fantástico, que selou o resultado final e que os mantém a oito pontos da liderança.

Balde de água fria gelou um leão sem imaginação

Jorge Jesus optou por uma estratégia diferente para a deslocação a Chaves. O leão nervoso, agitado, sempre com os olhos postos nos flancos dos últimos jogos, deu lugar a um outro mais sereno, com paciência na troca da bola e em busca de combinações interiores.

Bruno César foi o eleito para ocupar o lado esquerdo da defesa, dando ao Sporting maior capacidade e critério de passe. Tudo fazia sentido, mas, logo aos quatro minutos o leão embateu de frente com a realidade. Sim, o brasileiro dá outras opções ao ataque. Mas não, não é um lateral.

Logo na sua primeira investida para o ataque, Bruno César foi apanhado em contra-pé por um rapidíssimo Perdigão, que, sem oposição, avançou pela ala direita e cruzou para Rafael Lopes, que abriu o marcador.

Balde de água gelada em Trás-os-Montes, mas nem isso fez perder a serenidade leonina. Com um 4x4x2 que muitas vezes se aproximou de um 4x3x3, face ao movimento de Alan Ruiz, essencial na ligação entre o meio-campo e o ataque, o leão tomou controlo do jogo, ainda que com uma gritante falta de criatividade.

Mudou a estratégia, mas não os protagonistas

Em desvantagem desde muito cedo, o Sporting colocou mãos à obra para tentar inverter a ordem dos acontecimentos, frente a um Desportivo de Chaves bem organizado, sempre atento à mínima oportunidade para colocar a bola longa nos seus atacantes.

E essa estratégia flaviense teve clara influência na (falta de ousadia) dos seus laterais, em especial de Ricardo Esgaio, que, talvez alarmado por aquilo que se passou com Bruno César, pouco apoio deu a Gelson Martins.

O internacional português ressentiu-se, assinando uma exibição bem mais apagada do que o costume, para a qual também contribuiu a boa oposição que encontrou pela frente, por parte de Nélson Lenho.

Ainda assim, o jovem talento não virou a cara à luta e, numa das poucas oportunidades de que dispôs para colocar a bola na área, fê-lo com mestria. Bas Dost agradeceu e, como tem sido seu hábito, fez golo numa das poucas oportunidades de que dispôs.

Mão de Jesus deu o empurrão que faltava

Ao intervalo, Jorge Jesus decidiu agitar o jogo e lançou Bryan Ruiz para o lugar de Joel Campbell e André para a posição de Alan Ruiz. Se o primeiro voltou a mostrar que está longe da melhor forma, o segundo, embora continue divorciado com a baliza, acabou por ser importante.

O avançado brasileiro mostrou a mesma disponibilidade do argentino para buscar jogo em locais mais recuados do campo, mas com a diferença de se mostrar mais próximo de Bas Dost. Esse acabou por ser, aliás, o segredo para o consumar da cambalhota no resultado, aos 75 minutos, quando assistiu o holandês, que voltou a fazer das suas.

O Sporting até tinha sofrido um revés na jogada anterior, com a expulsão de Rúben Semedo, mas o golo do holandês acabou por serenar os ânimos… até que Fábio Martins fez toda esta crónica perder sentido.

Houve magia em Trás-os-Montes

Os leões foram, de longe, a melhor equipa na segunda parte, mas não havia exibição que salvasse aquilo que viria a acontecer aos 88 minutos. Fábio Martins, com um remate fantástico de primeiro, fez a bola voar direitinha para o fundo das redes leoninas, sem qualquer hipótese para Rui Patrício.

O Sporting, que chegou a esta partida sabendo que uma vitória o recolocava na luta pelo título, após o empate do Benfica, não foi além de um empate em Chaves. Já os flavienses, mantêm-se no trilho dos bons resultados e, à condição, igualam o Rio Ave no sexto lugar.

Momento do jogo: O belo jogo a que se assistiu em Chaves teve como corolário o belo golo de Fábio Martins. O avançado flaviense viu a oportunidade e concretizou-a com um grande remate de primeira, sem preparação, que deixou Rui Patrício sem reação possível.

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