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Taarabt recorda passado: "Ao fim de dois anos, quase perdi a paixão"

Médio marroquino não esquece as dificuldades que sentiu para se impor na Luz.

Taarabt recorda passado: "Ao fim de dois anos, quase perdi a paixão"
Notícias ao Minuto

07:40 - 23/11/20 por Notícias Ao Minuto

Desporto Benfica

Adel Taarabt é, por esta altura, um nome consensual por entre os adeptos do Benfica. Mas nem sempre foi assim. O internacional marroquino chegou à Luz no verão de 2015, mas apenas em 2019 fez o primeiro jogo oficial pela equipa principal das águias. Para trás ficaram anos de sofrimento e de aprendizagem que Taarabt jamais irá esquecer. 

"O Luka [Modric] costumava chamar-me Zizou, porque dizia que eu era como Zidane. A pressão não me ajudou. Estava em Inglaterra e lá não era como o Benfica. Contrataram-me e eu tinha de ser profissional por mim mesmo. Não havia ninguém a dizer-me não ou a dizer-me que tinha de ir ao ginásio fazer trabalho extra. Era jovem, vivia sozinho em Londres, uma cidade onde acontecem muitas coisas. Tive um treinador no Queens Park Rangers que às vezes me dizia: ‘Não venhas treinar. Aparece no jogo e ganha’. Isto com 19 ou 20 anos", começou por dizer Taarabt, em entrevista ao jornal Record, na edição desta segunda-feira, prosseguindo.

"Quando assinei pelo Benfica, em 2015, vim com essa mentalidade. E percebi que aqui as coisas são diferentes. É preciso trabalhar, ser profissional, algo que eu pensava que não precisava, porque jogava sempre. Demorei um ou dois anos a meter isso na cabeça. E ao fim de dois anos, quase perdi a paixão", confessou o médio de 31 anos. 

Taarabt respondeu ainda a quem o acusou, no passado, de sair à noite e de ser mau profissional. 

"Sou solteiro, faço um jogo e tenho folga depois: estou no direito de sair um bocado. Em Inglaterra, era essa a mentalidade. Querem que eu fique sempre em casa? Foi tudo exagerado, porque o Benfica é um clube grande e se eu fizesse alguma coisa eles saberiam. Nunca fui do tipo de sair todos os dias, não é verdade. Podia sair num dia de folga, mas nunca até tarde – no máximo, até à 1h30 ou 2h00. Não era às 6 ou 7 da manhã. Há pessoas que me conhecem e dizem: ‘Adel, quando as pessoas falam de ti parece que és um monstro. Mas quando me sento e falo contigo és um tipo completamente diferente’. Todas as pessoas que me conhecem dizem que sou um gajo top. E é verdade. Se cometo um erro, assumo-o. Nunca ponho a culpa nos outros. Sou o primeiro a dizer: ‘Estava errado’. Foi o que disse ao Benfica: errei, a situação é esta, e percebi que a melhor forma de regressar era jogar por este clube, que é fantástico", explicou o internacional marroquino. 

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