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"Racismo não acaba ao castigar o Vitória. Não seremos o bode expiatório"

Presidente do emblema vimaranense voltou a condenar os atos ocorridos no estádio Dom Afonso Henriques, no último domingo, sublinhando que este tipo de comportamentos [insultos racistas] "não refletem em nada o que é o Vitória".

"Racismo não acaba ao castigar o Vitória. Não seremos o bode expiatório"
Notícias ao Minuto

08:01 - 22/02/20 por Notícias Ao Minuto

Desporto Miguel Pinto Lisboa

O futebol português e a sociedade no seu geral continuam a ser dominados pelos acontecimentos ocorridos no passado domingo no estádio Dom Afonso Henriques.

Nesse dia o duelo entre Vitória SC e FC Porto ficou pautado pela saída de Marega do terreno de jogo, aos 71 minutos. Na origem dessa decisão estiveram os insultos racistas proferidos contra o avançado dos dragões desde o período de aquecimento. 

Neste sábado, numa entrevista ao diário Record, o presidente do emblema vimaranense voltou a condenar estes atos, sublinhando que este tipo de comportamentos "não refletem o em nada o que é o Vitória".

Miguel Pinto Lisboa asseverou ainda que "este foi o ponto mais negativo" que viveu como dirigente desportivo e deixa um aviso sobre este caso:  "O racismo não vai acabar por penalizar o Vitória. Não podemos ser o bode expiatório".

Insultos racistas proferidos no estádio: Claramente foi um ponto negativo, sendo certo que não reflete em nada o que é o Vitória, nem os seus sócios, na sua esmagadora maioria. É um ato que poderá ser imputado a algumas pessoas. O Vitória já emitiu um comunicado em que demonstra, inequivocamente, a sua posição. Desde o início, sempre dissemos que, fosse qual fosse o ponto prévio, um ato de racismo nunca seria justificável. Entendo que racismo, violência e xenofobia têm de ser erradicados do desporto, neste caso concreto, do futebol. Sim, posso concordar que foi o ponto mais negativo que vivi como dirigente desportivo.

Consequências do caso Marega: A incidência deve estar mais sobre quem praticou os atos de racismo e não sobre a coletividade, que não se revê neles. Repudiamos o racismo, assim como a xenofobia, o incitamento à violência e o incitamento à morte que se têm verificado no futebol.

Bode expiatório: Não há só este caso em Portugal, há 15, e nós não podemos pactuar com virgens ofendidas. O racismo não vai acabar por penalizarmos o Vitória. Não podemos ser o bode expiatório.

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