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Loulé Jazz de 2021 vai ser uma  "grande festa do jazz português"

O Loulé Jazz 2021 será "uma grande festa do jazz português", afirmou à Lusa o diretor artístico do festival, Mário Laginha, destacando que "já não faz sentido" haver uma distinção internacional para "ter qualidade".

Loulé Jazz de 2021 vai ser uma  "grande festa do jazz português"
Notícias ao Minuto

12:59 - 25/07/21 por Lusa

Cultura Mário Laginha

Na sua 26.ª edição, o festival muda de nome e leva à Cerca do Convento do Espírito Santo, em Loulé (Faro), entre os dias 29 de julho e 1 de agosto, os músicos e agrupamentos Bernardo Moreira, Eduardo Cardinho, João Frade, Maria João e Carlos Bica, Pedro Moreira, Miguel Meirinhos, Trio de Jazz de Loulé e Zé Eduardo.

Mário Laginha assume que houve uma época em que se usava o termo internacional para destacar que "vinham músicos estrangeiros", algo que deixou de acontecer. A situação na qual ficaram muitos músicos devido à pandemia de covid-19, levou a organização a equacionar se não poderiam fazer do festival uma "grande festa do jazz português", e convidar músicos "de todo o país"

"O jazz tem tido um crescimento exponencial em Portugal, abriram várias escolas de norte a sul, há muitos bons professores. Gostávamos que o festival de jazz de Loulé se tornasse nessa grande festa, com músicos portugueses a convidarem outros estrangeiros, o que seria excelente, e já acontece este ano", realçou.

Assumindo que "foi difícil" fazer a escolha, Laginha procurou músicos que tivessem "novos trabalhos", como o contrabaixista Bernardo Moreira, com um disco dedicado a Carlos Paredes, "Entre Paredes", ou Pedro Moreira, com a gravação feita numa "formação invulgar" de cinco saxofones e a secção rítmica e guitarra, "Two Maybe More".

Há também novidades como o "jovem pianista" portuense Miguel Meirinhos ou a "nova formação" de Maria João e Carlos Bica, um reencontro que "ainda não atuou no festival", ou o trio do contrabaixista Zé Eduardo, que vai apresentar "músicas de revolução do mundo", notou.

Mário Laginha lamentou que as atuais restrições colocadas pela pandemia de covid-19 não permitam a realização de várias 'jam sessions' programadas para depois dos concertos com trios de jovens músicos, muitos deles "ainda estudantes e a tocarem muito bem", aumentando a oferta "de oito para 12 bandas de músicos portugueses", mas revelou ter a esperança em que a ideia "não se perca".

A programação do 26.º Loulé Jazz apresenta, na Cerca do Convento do Espírito Santo, Trio Zé Eduardo e o Trio João Frade com Jorge Pardo, no dia 29 de julho, Pedro Moreira Sax Ensemble "Two Maybe More" e o Quarteto Maria João e Carlos Bica, no dia 30.

No dia 31, sobem a palco o Trio Miguel Meirinhos e Eduardo Cardinho Quinteto e, no dia 1 de agosto, fecham o festival o Sexteto Bernardo Moreira ("Entre Paredes") e o Trio de Jazz de Loulé, com Julian Argüelles.

O Loulé Jazz é organizado pela Casa de Cultura de Loulé, e os bilhetes podem ser adquiridos no Cineteatro Louletano ou na BOL -- Bilheteira On Line.

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