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"Pais Jorge é um abcesso que vai minar a credibilidade do Governo"

O antigo líder do PSD, Marques Mendes, expressou ontem, no habitual comentário político na SIC, o seu desagrado com a integração no Governo, como novo secretário de Estado do Tesouro, de Joaquim Pais Jorge, considerando que não tem “autoridade” nem “credibilidade”. Na opinião de Marques Guedes, Pais Jorge é um “abcesso” que “vai minar a credibilidade do Governo”.

"Pais Jorge é um abcesso que vai minar a credibilidade do Governo"
Notícias ao Minuto

08:04 - 04/08/13 por Notícias Ao Minuto

Política Marques Mendes

“Acho que este secretário de Estado [Pais Jorge] nunca devia ter ido para o Governo e depois do que veio a público, nos últimos dias, acho que devia tomar a iniciativa de sair do Governo pelos seus [próprios] pés. E, se não saísse por iniciativa própria, acho que devia ser convidado ou obrigado a sair”, defendeu Marques Guedes, sustentando “que é mau para o próprio, para o Governo, e para a democracia, que esta pessoa esteja em funções”.

Na opinião do ex-líder ‘laranja’, Pais Jorge “não vai ter condições para agir com autoridade, credibilidade e tranquilidade”, e “se não sair [do Executivo], tem outro drama: a política do Governo é minada na sua credibilidade”. Para Marques Guedes, Pais Jorge é, por isso, um "abcesso" no Governo.

“As pessoas precisam de ver bons exemplos e não maus exemplos”, por isso, acrescentou, “o Governo deve pensar duas vezes, a bem do próprio, do Governo e, sobretudo, a bem das pessoas acreditarem nos políticos”, para não considerarem que “todos são iguais”. Neste sentido, Marques Mendes afirmou ainda que Pais Jorge vai ser sempre “um abcesso” da política do Governo quer em relação aos swaps, quer às PPP’s.

Quanto à nomeação, o antigo líder ‘laranja’ sublinhou ainda uma incoerência por parte do Governo que decidiu afastar os secretários de Estado Juvenal Silva Peneda e Paulo Braga Lino por alegado envolvimento nas questões dos swaps, enquanto gestores de empresas públicas, para depois, aquando da sétima remodelação, chamar Pais Jorge, que há quatro anos entrou para as Estradas de Portugal como director do Departamento de Concessões, tendo integrado algumas comissões de negociação com o antigo secretário de Estado socialista, Paulo Campos.

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