Secretários de Estado são 'pedra no sapato' de Passos e Portas
"Seria uma humilhação" não ter secretários de Estado e "jamais o Governo iria passar por isso", explica uma fonte.
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Política Governo
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho formou o governo esta terça-feira mas tudo aponta para que tenha os dias contados. Além disso, apurou o semanário Expresso, está difícil de fechar a equipa de secretários de Estado.
“É o Governo possível dentro das circunstâncias”, explica um dos nomes que compõe o elenco governativo que vai tomar posse na próxima sexta-feira.
Teme-se que o programa da coligação seja rejeitado pelos três partidos da Esquerda com assento parlamentar, daí a dificuldade em recrutar personalidades conhecidas e que fujam à lógica partidária.
“Há que ter a noção de que, com uma tripla moção de rejeição furiosamente anunciada, este Governo está cercado antes de nascer. Alguém deixa de ser CEO de uma empresa neste contexto?”, questiona outro governo, acrescentado que “ainda assim, conseguimos algum refrescamento”.
Mas a dificuldade em constituir equipa não se reflete apenas no elenco ministerial, que mantém gente da equipa anterior. O problema terá estado na constituição da equipa de secretários de Estado. Em vários ministérios já havia saídas anunciadas, mas que agora, perante os problemas em arranjar substitutos, podem ter de ficar por mais uns dias nos cargos.
Os líderes da coligação, Passos e Portas, chegaram a hesitar sobre se valeria a pena preencher as vagas para secretários de Estado. Mas “seria uma humilhação [não ter secretários de Estado] e jamais o Governo iria passar por isso. Nem que tivéssemos de recorrer à lista de deputados”.
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