"Omissão de Costa faz ecoar arrogância e hostilidade socrática"
Para Paulo Rangel, António José Seguro não era um bom líder do PS, ao passo que António Costa irá colocar um desafio muito maior ao PSD. Mas apesar dos elogios às primárias do PS, o eurodeputado social-democrata dirige também críticas aos dois concorrentes.
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Política Paulo Rangel
No seu espaço de comentário habitual no Público, Paulo Rangel, eurodeputado e antigo líder da bancada ‘laranja’, deixa elogios às primárias do PS, num artigo de opinião em que, intitulando-se um “outsider interessado”, aborda tanto António Costa como António José Seguro.
No seu texto, Rangel deixa elogios a Seguro, nomeadamente no que se refere ao que diz ser a sua “abertura reformista” ao nível de processos democráticos intrapartidários, mas confessa que “de facto, não era; de facto, não foi” um bom líder partidário do principal partido da oposição.
António Costa, por outro lado, irá constituir um “repto especialmente exigente ao PSD”, algo que contribui para “melhorar a qualidade da produção política global”. Na sua perspetiva, “António Costa tem todas as condições para ser um bom líder do PS” mas o eurodeputado social-democrata deixa também críticas ao recém-eleito candidato a primeiro-ministro socialista e muito provável futuro secretário-geral do partido.
O facto de Costa não ter dirigido qualquer palavra a Seguro na noite eleitoral, é uma omissão que, para Paulo Rangel, “faz ecoar a arrogância e a hostilidade socrática”, contrastando com o que diz ter sido um “impecável fair-play democrático” por parte de Seguro.
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