Castelo Branco registou este ano diminuição de 5,3% na área ardida
O distrito de Castelo Branco registou este ano uma diminuição de 5,3% na área ardida face a 2015 e, pelo segundo ano consecutivo, o distrito não teve quaisquer reacendimentos, foi hoje anunciado.
© Global Imagens
País Incêndios
"O combate [aos fogos florestais] atingiu a excelência e não se pode exigir mais. Por isso, queremos inverter a pirâmide", disse hoje o comandante operacional distrital de Castelo Branco, Rui Esteves.
Este responsável, que falava durante o balanço do ano de 2016, relativamente ao Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais (DECIF) no distrito, explicou que esse objetivo faz-se através da sensibilização e da informação pública que a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) desenvolve ao longo do ano.
Este ano, o total da área ardida no distrito foi de 3.218 hectares, com o concelho de Castelo Branco a ser aquele que registou a maior área ardida e também o maior número de ocorrências - 92 - entre 01 de janeiro e 15 de outubro.
O responsável pelo Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) adiantou, ainda, que, pelo quarto ano consecutivo, o distrito não registou quaisquer falsos alertas de fogos florestais, um dado que considera importante e que resulta do trabalho realizado entre as diversas entidades e, sobretudo, entre a sala de operações e os vigilantes.
"Isto resulta da partilha de informação e coesão de esforços independentemente da entidade", disse.
Rui Esteves sublinhou, ainda, que o distrito de Castelo Branco é o quarto maior do país e aquele que tem a maior mancha florestal de pinheiro bravo da Europa, factos que o deixam "claramente confortado com o trabalho que todas as entidades desenvolveram".
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