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Situação dos refugiados exige "resposta mais humana e eficaz"

O cardeal patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, considera que o drama dos refugiados que tentam chegar à Europa "exige de todos" uma "resposta mais humana e capaz", numa carta enviada aos diocesanos, no início do ano pastoral.

Situação dos refugiados exige "resposta mais humana e eficaz"
Notícias ao Minuto

14:22 - 04/09/15 por Lusa

País D. Manuel Clemente

"Na verdade, a dramática situação de tantos milhares de pessoas que demandam a Europa como lugar de paz e sustento para si e para os seus, arrostando com duríssimas dificuldades para chegar e permanecer no nosso continente, exige de todos nós a resposta mais humana e capaz", lê-se na carta enviada por Manuel Clemente aos diocesanos de Lisboa, no início do novo ano pastoral.

Todas as famílias, comunidades e organizações católicas "colaborarão inteiramente com as instâncias nacionais e internacionais que se conjugarem nesse sentido, para uma resposta que só pode ser global, dada a complexidade dos problemas a resolver, a curto, médio e longo prazo", acrescenta a missiva do cardeal patriarca.

"Tudo se garantirá com um espírito solidário, tão criativo como persistente, que nos há de impulsionar, a nós e a todos", acrescenta Manuel Clemente.

Organizações da sociedade civil lançaram, hoje, em Lisboa, uma Plataforma de Apoio aos Refugiados destinada a procurar respostas e acolhimento para famílias em situação de emergência, tendo como primeiro objetivo a integração das 1.500 pessoas que Portugal deverá receber, embora o ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, tenha afirmado, na quinta-feira, que Portugal tem capacidade para acolher mais refugiados do que os que têm sido referidos.

"A plataforma nasce da vontade de organizações da sociedade civil em dar resposta a esta crise humanitária, em diálogo com o Estado português", pelo que será complementar, disse à agência Lusa Rui Marques, um dos mentores da iniciativa e presidente do Instituto Padre António Vieira, uma das instituições que participa no projeto.

Até quarta-feira, aderiram à PAR a Cáritas Portuguesa, a Confederação Nacional de Instituições de Solidariedade, a Comissão Nacional Justiça e Paz, o Comité Português da UNICEF, a Comunidade Islâmica de Lisboa, o Corpo Nacional de Escutas, o Conselho Português para os Refugiados, Cruz de Malta, EAPN Portugal/Rede Europeia Anti-Pobreza, a Fundação Gonçalo da Silveira, GRACE - Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial, a Ordem Hospitaleira de S. João de Deus, o Serviço Jesuíta aos Refugiados, a Obra Católica Portuguesa das Migrações e a Congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus.

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