Serviço Social está em crise mas "não fecha portas" a ninguém
No dia em que se assinala do Dia Mundial do Serviço Social, a presidente da Associação de Profissionais analisa a crise que se vive na profissão.
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Assinala-se hoje o Dia Mundial do Serviço Social. Em plena crise, o país aumentou o número de casos a que é necessário dar resposta, mas diminuiu o número de profissionais disponíveis para ajudar.
Em declarações à Rádio Renascença, a presidente da Associação de Profissionais de Serviço Social, Fernanda Rodrigues, revela que o setor está a ser afetado por esta situação, pois “a enorme contenção na contratação de profissionais, impediu o sector de repor o número de saídas, e está a afetar a qualidade da reposta aos problemas sociais”.
A fraca qualidade dos técnicos também é referenciada. Fernanda Rodrigues revela que existem “profissionais que chegam a ter 250 a 300 casos nas mãos” e que, por isso, “a qualidade do serviço prestado pode ficar em causa”. No entanto, como não há mais ninguém, não se lhes fecha a porta, não podem fechar”, defende, até porque “o adiamento de uma resposta […] implica também que os custos da sua resolução em tempo posterior fiquem muito mais dispendiosos”.
A solução, defende, poderia passar por “uma reposição [dos cerca de 30% dos profissionais dispensados com a crise] de alguma coisa equivalente poderia significar um desafogo relativamente às condições em que se trabalha”.
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