"Eu não lhe disse que estava inocente?"
Armindo Castro, de 28 anos, foi acusado de matar a tia para ficar com o seu dinheiro e está preso há dois anos. Esta quarta-feira surgiram novos dados que podem ilibar o jovem que deixou o curso de criminologia a meio. A família promete lutar pela sua liberdade, conta o Jornal de Notícias.
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País Justiça
“Eu não lhe disse que estava inocente?”, questionou Armindo Jorge Castro, acusado por matar a tia em Joane, Famalicão.
Armindo Jorge Castro, de 28 anos, está preso há dois anos, a cumprir pena pela morte da tia, existindo agora novos suspeitos no caso.
Ligou para casa para falar com a mãe, como faz habitualmente, e foi quando soube das ‘boas novas’.
O caso ganhou novos contornos depois de Artur Gomes, de 46 anos, que está em prisão preventiva juntamente com a companheira, Júlia Paula Lobo, de 40 anos, ter confessado à GNR que matou Odete Castro, de 73 anos.
Assim sendo, a condenação de Armando a 20 anos, mais tarde reduzidos para 12, fica em causa e está agora a ser avaliada pelo Supremo Tribunal de Justiça.
“Sabemos bem a educação que lhe demos, ele é bom de mais e está sempre a pensar nos outros. Ele sempre me disse: ‘Madrinha, tenha calma, porque como eu não matei ninguém a verdade tem de vir ao de cima’”, conta ao Jornal de Notícias a sua madrinha, Conceição.
“Essa história está mal contada. Na hora em que dizem que ele estava a fazer um levantamento com o multibanco da tia ele estava numa aula de farmacologia e há provas e testemunhas disso. Quando foi preso o livro de presenças estava assinado e ele estava na aula. Eu sempre lhe dei dinheiro. Porque não tenho filhos. Ele não ia matar a tia para a roubar”, acrescenta.
Já a mãe, Deolinda Lopes, em declarações ao Jornal de Notícias comentou: “A porta desta casa está sempre aberta para o receber. Isto que lhe fizeram foi uma faca que me espetaram no coração”, contou.
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