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Trabalhadores de cantinas em greve nacional a 13 de novembro

Cerca de 80 trabalhadores de cantinas, refeitórios e bares concessionados manifestaram-se hoje em Carnaxide, Oeiras, por aumentos salariais e a negociação do contrato coletivo e anunciaram uma greve nacional para 13 de novembro.

Trabalhadores de cantinas em greve nacional a 13 de novembro
Notícias ao Minuto

13:44 - 17/10/14 por Lusa

País Paralisação

Convocado pela Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT), o protesto aconteceu em frente à sede do Grupo Trivalor, um dos maiores grupos do setor, contra o congelamento salarial no setor das cantinas que se regista há quatro anos.

"Queremos que comecem as negociações sérias para darem melhores condições aos trabalhadores que têm direito a isso. Reduziram o pessoal e aumentaram o trabalho e há trabalhadores que, com os descontos, ganham pouco mais do que o salário mínimo", afirmou aos jornalistas António Baião, presidente do sindicato de hotelaria do Centro.

Além disso, acusou o sindicalista, a associação patronal AHRESP (Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal) tem vindo a adiar as negociações.

"Há dois anos que estas negociações deveriam ter começado e até agora estamos à espera. A AHRESP que comece definitivamente as negociações sérias para defesa dos direitos dos trabalhadores", apelou António Baião.

O responsável adiantou ainda que a luta dos trabalhadores do setor da alimentação coletiva, que abrange um universo de mais de 20 mil trabalhadores, vai continuar e por isso está a ser preparada uma greve nacional para o dia 13 de novembro.

No protesto de hoje estiveram presentes trabalhadores da região Centro, de Guimarães, Braga, Gaia, Matosinhos e Porto.

"Queremos mais salários", "direito à contratação coletiva", "direitos conquistados não podem ser roubados" e "Governo para a rua" eram algumas das inserções que podiam ser lidas nos cartazes envergados pelos trabalhadores em protesto.

Os trabalhadores que hoje estiveram concentrados aprovaram uma moção para exigir "aumentos salariais de 3%, no mínimo 30 euros", "emprego seguro, sem precariedade e com direitos", "remuneração e categorias profissionais de acordo com as funções exercidas", "pagamento do subsídio noturno e dos retroativos devidos" e "pagamento do subsídio de alimentação e de férias".

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