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Marido mandou matá-la. Ela apareceu viva no seu próprio funeral

O incidente aconteceu no Burundi, aquando uma visita da mulher à sua terra natal para homenagear a madrasta que tinha falecido.

Marido mandou matá-la. Ela apareceu viva no seu próprio funeral
Notícias ao Minuto

11:47 - 06/02/16 por Zahra Jivá

Mundo Austrália

Esta história poderá parecer insólita mas é verídica. Esta sexta-feira, os jornais australianos deram conta de que Noela Rukundo apareceu no próprio funeral. Mas há mais contornos que merecem destaque. 

Balenga Kalala mandou matar a mulher, Noela. Encomendou o seu assassinato e organizou-lhe o funeral. Mas os homens a quem deu ordens para matar a sua esposa acabaram por deixá-la viver. 

Noela reside em Melbourne, Austrália, mas tinha viajado até ao Burundi para assistir ao funeral da madrasta, noticia a BBC.  No entanto, numa das noites em que estava a descansar no hotel, Noela recebeu uma chamada do marido a pedir-lhe para ir lá fora "apanhar ar fresco". 

Quando saiu do hotel foi abordada por um homem que lhe apontou uma arma e a puxou para dentro de um carro. 

Durante 40 minutos viajou de cabeça tapada, até a colocarem amarrada a uma cadeira. Nessa altura os homens perguntaram-lhe o que tinha feito ao marido para este a mandar matar. Noela só acreditou no que eles lhe diziam depois de ouvir uma gravação da voz do marido a dizer: "Matem-na". 

Os homens, amigos do irmão de Noela, acabaram por não a conseguir matar mas ficaram com o dinheiro. "Não acreditamos na morte de mulheres", explicaram.  

Deixaram-na na beira de uma estrada com as gravações que incriminavam o marido e um telemóvel para que pudesse pedir ajuda. 

A mulher contactou a embaixada e, com a ajuda do padre da sua paróquia, em Melbourne, conseguiu regressar a casa. 

Noela acabou por assistir ao próprio final e só no fim da cerimónia é que apareceu à frente do marido, que precisou de tocar nela para acreditar que ela estava viva. 

Balenga acabou por confessar o crime e pedir-lhe perdão. Foi condenado a nove anos de prisão.

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