Presidente do Egito visita Sinai depois de ataques jihadistas
O presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sissi, fez hoje uma visita não anunciada à península do Sinai, onde nos últimos dias dezenas de soldados egípcios foram mortos em ataques reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico.
© Reuters
Mundo Fattah al-Sissi
"O presidente está a passar revista às forças militares e policiais no norte do Sinai", informou a presidência num comunicado.
"Vim para saudar os heróis das Forças Armadas e para lhes manifestar o meu reconhecimento", disse al-Sissi, citado por um porta-voz militar.
O Egito lançou na quarta-feira uma operação aérea depois de um ataque contra a localidade de Sheikh Zuweid, no norte do Sinai, reivindicado pelo ramo egípcio do Estado Islâmico e que fez dezenas de mortos.
Segundo o exército, 17 soldados e 100 combatentes do grupo extremista morreram, mas segundo fontes médicas e da segurança, o balanço é de pelo menos 70 mortos, na sua maioria militares.
"Ainda estamos a recuperar cadáveres de terroristas do mais recente ataque", disse Sissi, segundo o porta-voz.
As forças militares e policiais egípcias têm sido alvo de repetidos ataques desde que al-Sissi, ex-Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, liderou a deposição do presidente islamita Mohamed Morsi, em julho de 2013.
Os jihadistas alegam que os ataques são uma retaliação pela vaga de repressão dos islamitas lançada pelas autoridades após a deposição de Morsi.
A maioria dos ataques é reivindicada por um grupo que se intitula 'Província do Sinai', anteriormente conhecido como Ansar Beit al-Maqdis e que em novembro mudou de nome depois de jurar lealdade ao Estado Islâmico.
O grupo reivindicou por outro lado hoje o lançamento a partir da península egípcia de três mísseis Grad contra Israel.
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