A nova doença do estar sentado é pior do que pensa
Uma investigação recente da Universidade Médica de Wisconsin traz nova luz sobre uma das que pode tornar-se na ‘mais perigosa’ doença do século XXI: estar sentado, dá conta o Telegraph.
© Reuters
Mundo Investigação
Desde um estudo de 2012, que avaliava os efeitos do sedentarismo, que não havia grandes conclusões sobre uma prática cada vez mais comum na sociedade moderna: estar sentado.
Porém, dá conta o Telegraph, no mês passado, foi lançada nova luz sobre o tema pela Universidade Médica de Wisconsin. O primeiro dado é plenamente ‘assustador’. Cerca de 50 – 70 % das pessoas passa em média seis horas nesta atividade. Este facto foi ligado a má qualidade de saúde, sobretudo se comparados os dados com os de pessoas que não estão tanto tempo nesta atividade.
Segundo é explicado, quem passa a maior parte do seu tempo sentado tem uma probabilidade 112% maior do que os restantes de desenvolver diabetes, mas também 147% mais hipóteses de sofrer de algum problema cardíaco. Como se estes dados não fossem relevantes o suficiente, a probabilidade de morrer de uma outra doença aumenta também 49%.
Em termos práticos e manifestações concretas, quem passa mais tempo sentado tem mais hipóteses de ter colesterol alto, dores lombares, cancro no cólon e má circulação sanguínea.
Agora, se é comum entendermos que o exercício pode ajudar a debelar alguns dos malefícios do nosso sedentarismo, a verdade é que apesar de ajudar não anula os efeitos das nossas más práticas continuadas.
Depois de analisaram mais de 2,000 adultos, os investigadores chegaram à conclusão que estes passavam em média cerca de seis horas numa cadeira e que apesar de praticarem exercício o maleficio de estar imóvel não era equilibrado pela prática desportiva.
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