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Alexis Tsipras empossado como primeiro-ministro

Alexis Tsipras tomou hoje posse como primeiro-ministro da Grécia após a vitória nas eleições legislativas de domingo do seu partido, o Syriza, que acordou uma aliança de governo com os nacionalistas Gregos Independentes.

Alexis Tsipras empossado como primeiro-ministro
Notícias ao Minuto

14:02 - 26/01/15 por Lusa

Mundo Grécia

O novo primeiro-ministro prestou juramento perante o chefe de Estado grego, Karolos Papoulias.

"Senhor presidente, juro que aplicarei a Constituição e as leis e que trabalharei sempre pelo interesse geral do povo grego", disse.

Tsipras e Papoulias assinaram o decreto de nomeação, após o que o líder do Syriza saiu da sala saudando os repórteres de imagem com a mão sobre o coração.

Antes, numa reunião com o presidente, Tsipras disse ter-se reunido com o líder dos Gregos Independentes, Panos Kammenos, que lhe assegurou que o partido "dará voto de confiança ao governo".

"A maioria absoluta requerida existe" disse, acrescentando esperar que essa maioria se amplie "ainda mais" na votação da equipa governamental.

O Syriza conquistou 36,34% dos votos nas eleições gerais de domingo, ganhando 149 lugares no parlamento, menos dois do que o necessário para a maioria absoluta. Os gregos independentes obtiveram 4,75% dos votos, conquistando 13 deputados.

A aliança, acordada hoje de manhã, tem sido descrita por analistas como peculiar, dado que os dois partidos apenas partilham a oposição à 'troika' de credores -- União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional -, que acusam de ter provocado uma crise humanitária no país.

Tsipras, 40 anos, quebrou a tradição destas cerimónias ao prestar juramento sem gravata, como habitualmente se apresenta, e prescindir do juramento religioso perante o líder da Igreja Ortodoxa grega, antes de se apresentar ao presidente.

O líder do Syriza fez no entanto uma visita ao arcebispo para lhe comunicar pessoalmente que não prestaria juramento religioso, mas que "as relações entre a Igreja e o Estado serão mais importantes que no passado", sublinhando "o muito importante papel da Igreja" em matéria de solidariedade.

[Notícia atualizada às 15h20]

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