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Antioxidantes e superalimentos afinal não dão longevidade
Será a ‘moda’ dos antioxidantes e dos superalimentos uma forma de fazer as pessoas gastar mais dinheiro? Há quem diga que sim. Um estudo realizado na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, sugere que as pessoas que comem estes alimentos não vivem mais anos do que aquelas que não os incluem nas suas refeições, conta o Daily Mail.
© Reuters
Mundo Estudo
Afinal, comer com muita frequência alimentos ricos em antioxidantes e os chamados superalimentos não faz com que a pessoa viva mais anos. Esta é a conclusão de um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, que alerta para o facto de as pessoas estarem a gastar dinheiro desnecessariamente.
De acordo com o Daily Mail, os antioxidantes e alimentos ricos em vitaminas A, C e E são bastante benéficos para a saúde, principalmente no combate de células prejudiciais e condições como demência, problemas cardiovasculares e cancro, mas quando o assunto é a longevidade, estes alimentos nada fazem de forma direta.
“Há boas evidências científicas de que uma dieta com muitos legumes e frutas é saudável e reduz os riscos de certas doenças”, defende a autora Annlia Paganini-Hill. No entanto, sublinha que “não está claro se tal acontece por causa dos antioxidantes, ou por outra propriedade desses alimentos ou até mesmo por outros alimentos na dieta das pessoas, ou outras opções de estilo de vida”.
Segundo o estudo, a longevidade explica-se, em grande parte, pelo estilo de vida saudável da pessoa e pela prática de exercício físico. Porém, é salientado ainda a tendência das pessoas com hábitos mais saudáveis optarem por estes superalimentos e alimentos ricos em antioxidantes. Deste modo, fica claro que os benefícios para a longevidade não são causados diretamente pela sua ingestão mas sim pela conjugação de uma dieta dentro de um estilo de vida moderado e saudável.
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