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Embarcação apresada com 100 milhões em droga

Um navio de carga com bandeira são-tomense que transportava mais de cem milhões de dólares em droga foi apresado há cerca de três semanas pela marinha dos Estados Unidos, disse hoje à Lusa fonte governamental são-tomense.

Embarcação apresada com 100 milhões em droga
Notícias ao Minuto

12:31 - 30/09/14 por Lusa

Mundo São Tomé e Príncipe

Segundo a mesma fonte, o navio de nome Borocho, capturado nas águas da América Central, continha muita droga, cujo valor ronda mais de 100 milhões de dólares", além de outras mercadorias ilegais.

A embarcação estava matriculada sob o número 003651 nas águas da América central.

Num comunicado do conselho de ministro distribuído esta semana indica-se que "o conselho de ministros foi informado que no dia 07 deste mês as competentes autoridades da Guarda Costeira em parceria com as cooperações de países amigos deram início a diligências para intercetar no navio de carga de nome BOROCHO, supostamente registado com bandeira são-tomense".

O governo não dá mais pormenores, adiantando apenas que o referido navio "está registado sob o número 003651", desconhecido do Instituto Marítimo e Portuário de São Tomé e Príncipe (IMAP-STP), a única instituição vocacionada para registar navios e atribuir bandeira são-tomense.

"Neste momento, o referido navio com registo ilegal foi apresado e encontra-se sob custódia com estatuto de embarcação sem nacionalidade", refere-se no comunicado do governo são-tomense.

Sublinha-se ainda que "perante a gravidade deste caso", que afeta "a imagem do país, o conselho de ministros insta as autoridades competentes do setor no sentido de prosseguirem com as investigações, identificar cumplicidades e prevaricadores para efeitos de procedimento disciplinar e criminal".

A nível interno em São Tomé, as autoridades não revelam pormenores deste caso, mas a Lusa apurou que o navio transportava 700 quilos de cocaína e foram detidos 13 tripulantes.

Os contactos estão a ser estabelecidos entre a guarda costeira são-tomense e a marinha americana.

A embarcação é de origem panamenha e a documentação que as autoridades do arquipélago dizem ser falsas foram emitidos em 23 de julho último e é válida até a mesma data de 2018.

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