Australianas discriminadas por causa de gravidezes
Cerca de 49% das mães na Austrália sofrem de discriminação no seu posto de trabalho durante a gravidez, baixa por maternidade ou quando voltam ao trabalho, revela um estudo da Comissão de Direitos Humanos hoje publicado.
© Reuters
Mundo Estudo
Em consequência da discriminação, 84% das mulheres garantem sofrer de stress físico e mental, bem como problemas de finanças e de carreira.
Elizabeth Broderick, comissária de assuntos relativos à Discriminação Sexual, explicou que um aumento de 6% da participação feminina na força laboral australiana permitiria uma injeção anual do equivalente a 17.488 milhões de euros no Produto Interno bruto do país.
"Sabemos que a participação dos homens na força laboral é cerca de 12% mais alta do que a das mulheres. Podemos atenuar essa diferença com um aumento de 6% da participação feminina e injetávamos dinheiro no PIB", disse.
A mesma responsável salientou ainda que a discriminação laboral contra as mulheres afeta desde a "trabalhadora jovem até às acionistas de um escritório de advogados".
Na realização do estudo, a comissão entrevistou pais e mães, empregadores, grupos empresariais e encontrou muitos casos em que está proibida a maternidade, são anulados contratos e colocam-se barreiras ao desenvolvimento de uma carreira profissional, problemas sempre relacionados com a maternidade.
Elizabeth Broderick revelou, sem detalhar, um caso de uma mulher que revelou ao seu superior estar grávida e que teve como resposta: "Ou o teu posto de trabalho ou o teu filho".
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