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Bolsa de Lisboa em queda com perdas de 0,68% em linha com a Europa

O índice de referência da bolsa de Lisboa, o PSI20, fechou hoje a ceder 0,68% para 5.579,38 pontos, num dia de perdas em toda a Europa, com os títulos da Mota-Engil a desvalorizarem quase 3%.

Bolsa de Lisboa em queda com perdas de 0,68% em linha com a Europa
Notícias ao Minuto

18:05 - 03/07/15 por Lusa

Economia PSI20

Entre as 18 cotadas que atualmente integram o PSI20, treze recuaram, três ganharam valor e duas fecharam inalteradas (BPI e Banif nos 1,03 euros e 0,006 euros, respetivamente).

A Mota-Engil foi a cotada que mais caiu (2,98% para 2,28 euros), seguida da Teixeira Duarte (2,39% para 0,53 euros) e da Pharol (2,07% para 0,37 euros).

O dia também foi de perdas no setor da energia: a Galp recuou 1,37% para 10,47 euros, a REN cedeu 0,97% para 2,56 euros, a EDP Renováveis deslizou 0,72% para 6,48 euros e a EDP depreciou 0,49% para 3,46 euros.

Também em queda fecharam a Impresa (1,91% para 0,82 euros) e a Jerónimo Martins (1,87% para 11,29 euros). A NOS perdeu 1,24% para 7,18 euros, a Portucel cedeu 0,83% para 3,48 euros e o BCP caiu 0,26% para 0,07 euros. A Sonae derrapou 0,08% para 1,20 euros.

Em alta fecharam a Semapa, que subiu uns ligeiros 0,08% para 12,30 euros, a Altri, que avançou 0,93% para 3,47 euros e os CTT, que valorizaram 1,71% para 9,39 euros.

Na Europa, o dia foi de perdas em todas as praças: Londres (FTSE) perdeu 0,67%, Madrid (IBEX) caiu 0,61%, Paris (CAC) recuou 0,57% e Frankfurt (DAX) cedeu 0,37%.

Pelas 17:05 de Lisboa, também os mercados norte-americanos seguiam em queda.

A penalizar o desempenho das bolsas está a incerteza face à crise grega, numa altura em que as últimas sondagens dão uma margem estreita da vitória do 'sim' frente ao 'não' e uma percentagem dos indecisos a rondar os 11,8%, no referendo do próximo domingo.

A última semana ficou marcada por sucessivas declarações surpreendentes, avanços, recuos, ameaças, especulações e acontecimentos inéditos, como a falta de pagamento ao Fundo Monetário Internacional por parte de uma economia avançada, para além da possibilidade cada vez mais provável de um país sair mesmo da zona euro.

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