Longe de serem a 'vergonha da Europa', os PIIGS já crescem
Os dados divulgados esta semana pela Comissão Europeia mostram a mudança no panorama dos Estados-membros. Dificuldades de crescimento pós-crise foram em grande parte ultrapassadas.
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Economia PIB
O colapso da economia mundial em 2008 trouxe às luzes da ribalta um conjunto de países com dificuldades extremas para sobreviver ao ‘vendaval’ que se seguiu à queda do Lehman Brothers.
Espanha, Portugal, Grécia, Irlanda e Itália centraram as atenções dos mercados internacionais, mostrando sinais de tensão que provocaram efeitos devastadores em vários setores das economias nacionais. Itália conseguiu sobreviver sem apoio especial dos parceiros europeus, mas Espanha e Irlanda precisaram de capital para salvar a banca e Grécia e Portugal foram resgatados por União Europeia, BCE e FMI.
Os últimos cinco anos trouxeram muitos altos e baixos, com mais dois resgates para a Grécia e muitas rondas de austeridade em Portugal, mas a recuperação parece ter sido conseguida em quase toda a linha.
O ano de 2015 acabou com Itália, Espanha e Portugal a crescerem a bom ritmo e a expectativa é que a produção continue a aumentar até 2018. A Irlanda conseguiu acabar o ano passado com o maior aumento de sempre do seu PIB, um crescimento de 6,9% que bateu as previsões mais otimistas e que foi acompanhado por uma queda do desemprego e do défice. Até a Grécia conseguiu “um resultado surpreendente”, escapando a uma nova contração económica e conseguindo uma variação zero do PIB em 2015.
De acordo com as contas de Bruxelas, apenas a Grécia deverá voltar à recessão económica em 2016, enquanto os restantes PIIGS deverão continuar o crescimento nos próximos dois anos.
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