Queda do kwanza obriga portugueses a repensar negócios em Angola
Moeda está no nível mais baixo desde 2011 graças à influência do banco central. Companhias lusas já reconsideram posição no mercado.
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Economia Empresas
O ano começou da pior maneira para a moeda angolana. Depois do banco central ter permitido aos investidores influenciar a cotação oficial do kwanza, o efeito negativo ficou patente nas primeras sessões de 2016.
A queda de 24% durante todo o ano de 2015 foi agravada pela sessão de abertura de 2016, que trouxe as piores perdas diárias desde os atentados terroristas em Nova Iorque de 11 de setembro de 2001. As perdas repentinas do kwanza tornam Angola um alvo mais apetecível para os mercados externos, mas para as empresas portuguesas com atividade no mercado angolano a situação é pouco animadora.
O Jornal de Negócios garante que marcas como a F3M, a Poço e a Metalusa estão a fazer uma revisão dos custos e das receitas, de forma a diminuir o impacto da moeda mais fraca. "Se estivéssemos dependentes de Angola estávamos lixados", garantiu o administrador da Metalusa, em declarações ao Económico.
As exportações portuguesas para Angola também estão a sofrer uma quebra: a venda de sapatos e de queijo, entre outros produtos, está a cair e a limitar os ganhos das empresas lusas com um dos mercados tipicamente mais fortes para as exportadoras nacionais.
[Notícia atualizada às 12:20]
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