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"Ninguém me disse que a Portugal Telecom está à venda"

Armando Almeida chegou à presidência da Portugal Telecom há dois meses. O cenário que encontrou não era o de uma grande empresa pujante, mas antes de um colosso adormecido a passar por dificuldades. Esta quarta-feira, o gestor que tomou as rédeas dos destinos da operadora portuguesa dona da Meo afasta um cenário de venda da empresa e diz que o seu objetivo mantém-se: apresentar resultados e prestar um bom serviço aos clientes.

"Ninguém me disse que a Portugal Telecom está à venda"
Notícias ao Minuto

08:32 - 22/10/14 por Notícias Ao Minuto

Economia Armando Almeida

A sangria bolsista de que a PT tem sido alvo nas últimas semanas faz de Armando Almeida um dos homens mais cobiçados em Portugal para uma entrevista. O gestor, que chegou aos comandos da PT, em plena crise do processo de fusão com a Oi, diz que mantém os seus objetivos de gestão. Sobre um cenário de possível venda da empresa é claro “A mim, não disseram nada”, garante.

“A mim, não disseram nada, não me disseram para mudar, vamos dizer assim”, afirma o presidente da operadora portuguesa concluindo que, por este facto, “a PT Portugal não está à venda”. “(…) Já saíram factos relevantes que disseram que havia interesse de algumas empresas. Mas que a empresa esteja à venda, esse facto não recebi”, afirma ao Diário Económico, garantindo que um eventual interesse da Altice, já manifestado publicamente, tem de ser confirmado pela Oi.

Com este cenário como fundo, os objetivos do gestor mantêm-se iguais aos de quando assumiu as rédeas do projeto. “Quando alguém é convidado para CEO de uma empresa, é basicamente para melhorar os serviços que essa empresa presta aos seus clientes, para garantir que, em termos das pessoas internas, há um clima onde as pessoas sentem que podem crescer”.

Sobre as relações com o seu ‘parceiro de negócio’, a brasileira Oi com a qual a empresa portuguesa se fundiu, garante que apesar do turbilhão noticioso em torno da Rioforte e apesar do afastamento de Zeinal Bava, há ainda um clima de interajuda.

“Continuamos a ter portugueses que estão na Oi, que continuam a fazer serviços e que estão colocados nos cargos mais relevantes da companhia, estão ao mais alto nível de gestão”, explica Armando Almeida, acrescentando que na altura de escolher uma pessoa para uma função não olha para a sua nacionalidade.

“Somos uma empresa que não está a olhar se aquele quadro é brasileiro e aquele é português Estamos a olhar realmente para as melhores pessoas e como é que elas, portuguesas ou brasileiras, podem trazer valor para esta empresa”, conclui.

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