Almofada financeira cresce mas remunerações não
No final do mês de março, Portugal possuía um excedente de tesouraria no valor de 21,6 mil milhões de euros, o mais alto desde, pelo menos, 2008. Segundo dados avançados pela Agência de Gestão e Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP), e hoje citados pelo jornal i, a almofada financeira portuguesa tem vindo a crescer, ao contrário do que se verifica com a remuneração dos depósitos do Estado, que apresenta uma queda de um máximo de 3,46%.
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Economia Contas
A almofada financeira portuguesa tem vindo a crescer desde que programa de ajustamento começou. De acordo com os dados da Agência de Gestão e Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP), e citados pelo jornal i, no final de março o país apresentava um excedente de tesouraria de 21,6 mil milhões de euros.
Contudo, a remuneração dos depósitos do Estado tem apresentado algumas descidas. Desde o final de 2012, destaca a publicação, os ganhos médios com as aplicações da tesouraria do Estado estão a cair de um máximo de 3,46%, valor obtido no segundo trimestre do ano passado.
No primeiro trimestre deste ano, os ganhos médios com as aplicações da tesouraria caíram para 1,73%.
Os dados do IGCP revelam ainda que em março, os juros pagos pelos bancos comerciais aos depósitos do Estado remontavam a 5,7 mil milhões de euros, isto é, perto de 26,5% da almofada de liquidez. Mais concretamente, os depósitos valeram perto de 100 milhões de euros ao mês, indicam contas feitas pelo jornal i.
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