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"Temos muito que cortar para chegar aos dois mil milhões"

O antigo ministro das Finanças Henrique Medina Carreira mostrou esta noite, na rubrica ‘Olhos nos olhos’ da TVI24, não estar surpreendido com a agenda ‘escondida’ de Passos Coelho para os novos cortes. Para o ex-ministro, “há três anos que podemos fazer as contas e ainda temos muito que cortar para chegar aos 2 mil milhões e para cumprir o acordo que fizemos”.

"Temos muito que cortar para chegar aos dois mil milhões"
Notícias ao Minuto

22:34 - 24/03/14 por Notícias Ao Minuto

Economia Medina Carreira

Em conversa com Judite Sousa e João Ferreira do Amaral, na rubrica ‘Olhos nos olhos’ da TVI24, Henrique Medina Carreira comentou a situação do país à luz do que aconteceu nos últimos três anos.

Para o ex-ministro das Finanças, “vêm aí mais cortes na despesa e a agenda ‘escondida’ não está propriamente escondida. Há três anos que podemos fazer as contas e ainda temos muito que cortar para chegar aos 2 mil milhões e para cumprir o acordo que fizemos”.

“Para chegar onde devemos chegar, ou seja, a um défice de dois e meio, temos de abater mais de três mil milhões de euros por ano. Já se abateu muito mas ainda tem que se cortar mais. Está longe de estar satisfatório”, afirmou o comentador.

Na opinião de Medina Carreira, “em três ou quatro anos não é possível chegar ao défice que queremos, com a economia que temos. Para isso, ou se aumentam os impostos, que já estão no limite, ou se corta. As pessoas não podem estar surpreendidas porque os cortes são a única solução para conseguirmos cumprir o acordo que fizemos”.

“O que acho surpreendente é haver políticos responsáveis a pensarem que não havia nada a cortar, é evidente que ainda vão cortar mais. Dor social todos temos, mas temos que cumprir o acordo que fizemos. Caso contrário, não temos como pagar o resto”, afirmou.

Medina Carreira comentou também a posição de Cavaco Silva e, na sua opinião, “o Presidente da República está demasiado otimista quando fala em mais 20 anos de ‘apertar o cinto’. O nosso problema era bancário, não era orçamental, e não podemos olhar, por exemplo, para a Irlanda, que tem uma economia diferente e que tem exportações em 100%. Nós somos um país onde nem o primeiro-ministro e o líder da oposição conseguem chegar a um acordo”.

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