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"Propostas do Governo fogem da realidade das pessoas"

O ex-secretário-geral do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, defendeu na sexta-feira, na rubrica ‘Tabu’ da Edição da Noite da SIC Notícias que as “propostas do Governo fogem da realidade das pessoas”, sendo que com a apresentação do guião da Reforma do Estado, o Executivo “insiste numa solução [austeridade] que teve maus resultados até agora, do ponto de vista da vida das pessoas”, essencialmente ao nível da segurança social e da educação.

"Propostas do Governo fogem da realidade das pessoas"
Notícias ao Minuto

22:44 - 08/11/13 por Notícias Ao Minuto

Economia Francisco Louçã

“As propostas do Governo fogem da realidade das pessoas”, sendo que ao apresentar “a ideia da continuidade ou do milagre, o Executivo insiste numa solução que teve maus resultados até agora do ponto de vista da vida das pessoas”, disse esta noite aos microfones da SIC Notícias o economista Francisco Louçã.

O ex-secretário-geral do Bloco de Esquerda falava à margem da rubrica semanal ‘Tabu’, na Edição da Noite daquele canal, na qual comentou a apresentação do guião da Reforma do Estado.

Referindo-se a Paulo Portas como um “gambuzino que nunca apareceu, [mas] que o fez na semana passada”, para falar do documento em causa, Louçã referiu que este guião está “sobreposto ao Orçamento de Estado”, sendo “vago” e traduzindo-se numa “manobra de diversão”.

Além disso, surgiram entretanto três outros importantes textos, sinalizou o ex-líder bloquista: O relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), “que propôs revalorizar o salário mínimo”; o relatório do Conselho de Finanças Públicas, pela mão de Teodora Cardoso, que mostrou que “há problemas porque o défice pode ser maior e as medidas podem ter o efeito contrário” e ainda o documento da União Europeia que disse “tirem o cavalinho da chuva, não pensem que Portugal resolve os problemas porque em 2015 será pior”.

Ainda assim, “neste contexto, o Governo fala em milagre”. Mas o problema, prosseguiu Louçã, é “saber se podemos continuar a aceitar a redução dos salários”, além de que o “texto da Reforma do Estado introduz a ideia de que o ajustamento deve ser feito com o corte nas pensões”.

Porém, este guião devia aumentar a “capacidade de ter emprego, para existir uma estrutura fiscal que responsa aos problemas populacionais”. Referindo-se aos dados divulgados na sexta-feira, que dão conta de que Portugal é o sexto país mais envelhecido do Mundo, o economista salientou que deviam existir “mais escolas e melhores sistemas de saúde”.

Por conseguinte, “a privatização da Segurança Social é um risco adiado, a privatização das escolas é o pior que se pode fazer e a venda dos hospitais é uma ameaça directa para os idosos”, esquematizou, concluindo que “qualquer uma destas ideias é arriscada”.

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