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Cinco filmes que podem mudar a sua opinião sobre eutanásia

O manifesto ‘Morrer com Dignidade’ voltou a colocar a eutanásia na ordem do dia. Conheça cinco filmes que o podem ajudar a compreender o tema.

Cinco filmes que podem mudar a sua opinião sobre eutanásia
Notícias ao Minuto

07:12 - 21/02/16 por Carolina Rico

Cultura Cinema

Quer seja a favor ou contra a eutanásia, mudar de opinião é sempre possível. Num tópico onde não há respostas certas nem erradas, para defender um ponto de vista informado muitas vezes a experiência pessoal não chega.

Seguir as notícias sobre o tema e conhecer os exemplos de outros países e os vários argumentos de médicosadvogadosautoridades da Saúde, psicólogosreligiosos, políticos, é uma boa forma de alargar horizontes, mas por vezes são as histórias, reais ou ficcionadas, que mais nos ajudam a compreender um dos lados.

Mar adentro’, de Alejandro Amenábar (2004) é um filme espanhol com coprodução francesa e italiana, baseado em eventos da vida real.

Conta-nos como Ramón Sampedro (Javier Bardem) ficou tetraplégico após um acidente de mergulho e depois de passar quase 30 anos preso a uma cama decide pedir ajuda para acabar com a vida.

A ideia é abraçada de forma diferente por duas mulheres: Julia (Belén Rueda), uma advogada que está disposta a apoiar a sua luta a favor da eutanásia, e Rosa (Lola Dueñas), uma vizinha que não desiste enquanto não o convencer a viver.

You Don't Know Jack’, de Barry Levinson (2010) é um filme biográfico sobre Jack Kevorkian (Al Pacino), o polémico Dr. Morte.

Este médico norte-americano foi, durante a década de 1990, responsável por mais de 130 suicídios assistidos a pedido dos seus pacientes.

Acabou por ser condenado a oito anos de prisão pela prática da eutanásia, então ilegal em todos os estados do continente norte-americano, e só saiu em liberdade em 2007 sob condição de não reincidir.

Million Dollar Baby’, de Clint Eastwood (2004), retrata a luta de Maggie Fitzgerald (Hilary Swank), para se tornar lutadora de boxe. Vítima de um ‘golpe baixo’ por parte da adversária com quem disputava o Título Mundial, Maggie acaba por ficar paralisada do pescoço para baixo.

Acamada e a respirar com ajuda de um ventilador, sem previsão de melhoria, Maggie pede ao seu treinador Frankie Dunn (Clint Eastwood) que a ajude a morrer. Este recusa-se e nessa mesma noite Maggie tenta suicidar-se mordendo a língua.

Contra a eutanásia mas perante o sofrimento da sua protegida, Frankie depara-se com um dilema.

Em ‘De Quem É a Vida, Afinal?’, de John Badham (1981), Ken Harrison (Richard Dreyfuss) fica paralisado do pescoço para baixo depois de um acidente de carro. Deixa de poder trabalhar – era escultor – e perde toda a autonomia. Quer morrer mas a equipa médica opõe-se e o caso chega a tribunal.

'A Bela Que Dorme', de Marco Bellocchio (2012) retrata a eutanásia numa prespetiva diferente daquela que está atualmente a ser discutida em Portugal. Eluana Englaro está em estado vegetativo há 17 anos e o seu caso é levado ao parlamento italiano, que pode decidir desligar os aparelhos que a mantêm viva. O filme centra-se nas personagens à sua volta e nas suas diferentes crenças e ideologias.

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