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"Música e Revolução" na Casa da Música

O ciclo "Música e Revolução" regressa à Casa da Música, no Porto, a partir de 25 de abril, assinalando os 40 anos de democracia em Portugal e o centenário da I Guerra Mundial, disse hoje o diretor artístico.

"Música e Revolução" na Casa da Música
Notícias ao Minuto

16:39 - 22/04/14 por Lusa

Cultura Porto

Numa conferência de imprensa sobre o ciclo que se vai prolongar até dia 01 de maio, o diretor artístico da instituição, António Jorge Pacheco, lembrou que a "música, mais do que qualquer outra arte, esteve sempre ligada à guerra", exemplificando com as várias bandas sonoras cinematográficas que acompanharam marchas militares e com a utilização de Richard Wagner no filme "Apocalypse Now", de Francis Ford Coppola.

O ciclo com o subtema "Música e Conflito" inicia-se na sexta-feira, dia 25 de abril com o coro Casa da Música, a Orquestra Barroca (que se estreia neste âmbito) e a Sinfónica, que vão interpretar obras de Arnold Schönberg, Jean-Philippe Rameau, Jan Zelenka, Händel e Janácek.

Ao longo dos dias seguintes, os palcos da Casa da Música vão receber composições de autores tão diversos como Monteverdi, Fernando Lopes-Graça, Alban Berg, para além de uma estreia mundial de Georges Aperghis, que vai dirigir o Remix Ensemble no domingo, com o título "Le soldat inconnu", encomenda da Organização Europeia de Salas de Concerto (ECHO, no original).

No primeiro dia de maio, o ciclo contempla a atuação de Goran Bregovic, conhecido pela criação de bandas sonoras para vários filmes de Emir Kusturica.

No dia anterior, a Casa da Música recebe "Curado", um projeto desenvolvido pelo serviço educativo com a Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA) e alunos do Balleteatro.

O coordenador do serviço educativo e responsável pela direção musical do projeto, Jorge Prendas, disse que a primeira ideia do diretor artístico da iniciativa, Tim Yealland, não era fazer uma abordagem à guerra do Ultramar, mas tal tornou-se "incontornável desde que se começou a trabalhar com a ADFA", gerando-se situações em que os próprios alunos do Balleteatro expuseram histórias de familiares que haviam participado no conflito.

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