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Impostos europeus? Proposta de Portugal, sim, mas "com anterior governo"

O ex-ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional fala sobre os impostos europeus propostos pelo Governo de António Costa.

Impostos europeus? Proposta de Portugal, sim, mas "com anterior governo"
Notícias ao Minuto

12:40 - 13/02/18 por Inês André de Figueiredo

Política Poiares Maduro

A discussão em torno dos impostos europeus tem dado que falar. Depois de várias reações que se seguiram à notícia do jornal Público, que dava conta de que Costa defende novas fontes de financiamento das instituições europeias a serem criadas com diversos impostos, Poiares Maduro vem dizer que a ideia não partiu do atual primeiro-ministro.

O ex-ministro acusa o Governo de aparecer “como tendo uma iniciativa que não é sua e os que criticam o Governo parecem criticar sem saber do que se trata”, começa por dizer na sua página de Facebook.

O social-democrata adianta que “o primeiro Estado-membro a propor formalmente, no contexto da discussão do relatório dos quatro presidentes sobre a reforma do Euro, a substituição das transferências dos orçamentos nacionais por verdadeiros recursos próprios foi Portugal com o Governo da anterior legislatura em junho de 2015”.

Mas há mais. Na opinião de Maduro, “os impostos 'sugeridos' por António Costa não são, na verdade, sugeridos por ele, nem sequer por outros Estados-membros, mas sim no relatório do grupo de alto nível criado para esse fim e dirigido por Mário Monti”. O ex-governante deixa mesmo o link para o comprovar. 

Em causa está um “imposto sobre as transações financeiras [que] já tinha sido, aliás, objeto de discussão e obtido acordo de vários Estados incluindo Portugal (também com o anterior governo)”.

“O imposto sobre o digital é uma ideia interessante mas tecnicamente muito difícil. Vale a pena ler todo o relatório Monti”, explica.

Nesta senda, deixa ainda o relatório preparado por si para o Parlamento Europeu, “já em 2012”, onde existe uma “análise detalhada sobre por que razão a mudança para recursos próprios é boa para a União (e, perceberão, também para Portugal)”.

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