Condenação de Lula: O objetivo era "impedir que Lula fosse candidato"
Francisco Louçã comentou, na antena da SIC Notícias, o julgamento do ex-presidente brasileiro Lula da Silva.
© GlobalImagens
Política Brasil
A justiça brasileira reiterou a condenação por corrupção passiva do ex-presidente brasileiro, Lula da Silva. Em sede de julgamento, os juízes do tribunal de segunda instância foram unânimes na decisão: 12 anos e um mês de prisão - uma condenação que abre a porta à proibição de Lula se recandidatar nas próximas eleições.
Para Francisco Louçã, habitual comentador da SIC Notícias, “o Brasil vive uma situação muito difícil porque o ex-presidente foi julgado num caso com contornos jurídicos muito duvidosos. A acusação baseia-a na delação premiada que me parece que é, do ponto de vista da força probatória, um procedimento muito perigoso”.
Neste caso do sistema judicial brasileiro, explica ainda Francisco Louçã, “o juiz de primeira instância foi o homem que desenvolveu a investigação que levou à acusação e depois julgou a acusação que ele próprio tinha feito, para o condenar a uma pena de prisão”.
Quanto à sentença, defende o economista, “foi confirmada com precipitação, na minha opinião, com um objetivo: impedir que Lula seja registado como candidato”. “Ele é o candidato mais forte”, recorda.
O ex-coordenador do Bloco de Esquerda refere, ainda, que há “238 senadores e deputados que estão sob acusações de corrupção no supremo tribunal brasileiro, metade do total do congresso, mas contra Lula era muito importante precipitar este processo”.
Seguro de vida: Não está seguro da sua decisão? Transfira o seu seguro de vida e baixe a prestação
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com