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PSD diz que orçamento de Gaia é "de estagnação, desilusão e desigualdade"

O PSD de Vila Nova de Gaia considerou hoje que o orçamento para 2018 apresentado pela maioria socialista na Câmara é "de estagnação, de desilusão e de desigualdade", justificando assim o voto contra da vereação social-democrata.

PSD diz que orçamento de Gaia é "de estagnação, desilusão e desigualdade"
Notícias ao Minuto

17:29 - 27/11/17 por Lusa

Política Comunicado

Em comunicado, a concelhia social-democrata acusa o executivo liderado por Eduardo Vítor Rodrigues de "reiterado e agravado desrespeito pelas mais elementares regras de democracia", criticando que o documento que suporta o orçamento e as opções para o próximo ano tenha sido publicamente apresentado à imprensa pela maioria PS antes de ser levado à reunião camarária de sexta-feira.

Citado na nota de imprensa, o líder da Concelhia social-democrata, Cancela Moura, escreve que o documento é "vasto em palavras e parco em números e explicações" e aponta que "o Plano e Orçamento confirma na prática, a falta de eficácia por parte do executivo no sentido de conceber e implementar políticas e estratégias capazes de conduzir o Município a incrementar, de uma forma consolidada as receitas correntes, tendo em conta a atual conjuntura favorável".

O PSD/Gaia fala ainda em "arbitrariedade", referindo-se à concessão de isenções de impostos e de taxas. "São dadas sem qualquer coerência de critério", refere Cancela Moura que, destacando que o orçamento para 2018 contempla uma redução das despesas correntes, no que diz respeito "a despesas com o pessoal volta a ter um crescimento muito significativo, 7,2% face aos valores de 2017".

A oposição social-democrata também alude a falta de "medidas concretas dirigidas à classe média", citando o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) que segundo o PSD "apenas teve uma redução de 1% em vez dos 10% propostos" por este partido.

"A operação de saneamento financeiro realizada em 2016 começa agora a pesar nas contas do Município, pelo que irá custar em 2018, para além de uma amortização de capital de 2.723.606,16 euros, juros no valor de 423.516,36 euros, ou seja, cerca de 3,1 milhões de euros", defende Cancela Moura.

O vereador diz temer pelos resultados finais do ano de 2017, considerando que as contas intercalares a 30 de junho "continuam a registar um crescimento anémico das receitas e um descontrolo das despesas, em linha com o que vem acontecendo desde 2013".

Na quinta-feira, o presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, frisou que o orçamento para 2018 é o primeiro "no verde" da autarquia.

Na apresentação das Grandes Opções do Plano para 2018, Eduardo Vítor Rodrigues apontou que a autarquia vai fechar 2017 "com oito milhões de euros abaixo do limite legal de endividamento, que é de 160 milhões", enquanto o prazo médio de pagamento se fixou "nos 48 dias" e "desaparece o pagamento dos juros de mora que, no ano anterior, atingiram o 1,8 milhões de euros".

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