PSD diz que câmara "não pode ser o único agente cultural" no Porto
O candidato apoiado pelo PSD/PPM à Câmara do Porto, Álvaro Almeida, afirmou hoje que, "apesar de ter uma intervenção forte na cultura", a autarquia "não pode ser o único agente cultural da cidade".
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Política Autárquicas
Para Álvaro Almeida, que falava à Lusa no âmbito de uma ação de pré-campanha na Areosa, é preciso "espaço para a cultura popular".
"Não podemos ter uma imposição para toda a cidade de um tipo de cultura que a câmara quer", defendeu, considerando "um grave erro e uma perda para a cidade" que os atuais inquilinos do Teatro de Sá da Bandeira venham a sair daquela sala de espetáculos, após conclusão do processo de compra do espaço pela autarquia, que exerceu o direito de preferência.
A sua candidatura defende "a classificação de interesse municipal" do Teatro Sá da Bandeira para "espetáculos, mas mantendo a exploração nas mãos de quem a tem, e não retirar de lá o teatro", disse.
"Ficámos chocados quando nos apercebemos que o presidente Rui Moreira considera a hipótese de retirar do Sá da Bandeira a empresa que explora o espaço", sublinhou.
Para a candidatura do PSD/PPM, o Porto "deve ter uma cultura oficial aprovada pela câmara, mas também uma cultura popular, de intervenção privada".
O candidato defendeu também ser necessária "a criação de novos públicos", o que obrigará a ligar as áreas da cultura e da educação.
É preciso "incutir o gosto pelas atividades culturais", desde o ensino básico ao universitário, disse, "e a câmara tem aí um papel fundamental".
Álvaro Almeida afirmou que a promoção da cultura no Porto passa também pela "gestão de equipamentos culturais", sendo que "a câmara tem de garantir que há equipamentos para os artistas" da cidade.
O candidato entende que "haverá investimento a ser feito" nesta vertente, porque é preciso "assegurar que existem salas [para espetáculos], mas também ateliês, salas de ensaios e de exposições", por exemplo.
Além de Álvaro Almeida (que conta com o apoio do PSD/PPM), concorrem à Câmara do Porto nas eleições marcadas para 01 de outubro o independente Rui Moreira, apoiado pelo CDS-PP e MPT, Manuel Pizarro, do PS, João Teixeira Lopes, do BE, Ilda Figueiredo, da CDU, Bebiana Cunha, do PAN, Costa Pereira, do PTP, Sandra Martins, do PNR, e Orlando Cruz, do PPV/CDC.
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