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Reestruturação: PS e Bloco "meteram a viola no saco", diz Passos

O líder do PSD visitou a Ovibeja e deixou críticas ao Partido Socialista e ao Bloco.

Reestruturação: PS e Bloco "meteram a viola no saco", diz Passos
Notícias ao Minuto

18:24 - 28/04/17 por Notícias Ao Minuto

Política Ovibeja

Em visita à Ovibeja, o líder da oposição Pedro Passos Coelho afirmou aos jornalistas que o Partido Socalista (PS) e o Bloco de Esquerda (BE) “meteram a ‘viola no saco’” no que diz respeito à reestruturação da dívida.

“Depois de andarmos muitos anos com o Bloco de Esquerda e também com muitas vozes do Partido Socialista a insistirem que era indispensável fazer a reestruturação da dívida [pública] portuguesa, verificámos que, se pensam realmente isso, então meteram a ‘viola no saco’. Essa conversa parece ter acabado com este relatório, que na prática, vem dizer que podemos fazer uma diferente gestão em termos de curto e médio prazo da dívida pública portuguesa”, disse Passos Coelho, citado pela SIC Notícias.

O presidente do PSD referia-se ao relatório firmado pelo PS e pelo BE relativamente à sustentabilidade da dívida portuguesa, apresentando algumas propostas em relação à reestruturação da dívida.

Passos Coelho considerou que o relatório que resultou de um grupo de trabalho dos dois partidos abdica da ideia de uma reestruturação a qualquer custo, o que agrada ao líder da oposição. “Os subscritores do documento abdicam de fazer qualquer reestruturação da dívida e isso é bom”, afirmou. No entanto, não concorda com todas as medidas propostas no relatório, e diz que apenas uma merece a sua aprovação.

“A excepção é pagar mais depressa ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Tenho pena que o atual Governo tenha decidido abrandar o ritmo de pagamento de empréstimos ao FMI, o que iria permitir a Portugal pagar menos dinheiro em juros”, disse.

Por fim, acusou ainda o PS e o BE de quererem tomar medidas “perigosas” em relação ao Banco de Portugal. “É perigoso, simplesmente, deitar a mão às reservas do Banco de Portugal, que é o que já se percebeu que o Partido Socialista e o Bloco de Esquerda querem”.

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