Independentes em maioria no novo Conselho Estratégico do PSD
O novo Conselho Estratégico do PSD, órgão de aconselhamento do presidente do partido, Pedro Passos Coelho, que hoje se reuniu pela primeira vez, é composto maioritariamente por independentes e tem como objetivo ajudar o partido nas grandes questões nacionais.
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Política Partidos
Liderado pelo deputado José Matos Correia, o novo elenco do Conselho Estratégico do PSD, composto por 25 personalidades de várias áreas da sociedade, integrando independentes e militantes, reuniu-se hoje pela primeira vez com a presença de Pedro Passos Coelho, que no congresso de abril reativou este órgão consultivo.
Entre os membros deste órgão, destaque para o ex-ministro da Educação David Justino, o ex-chefe do Estado-Maior do Exército General Loureiro dos Santos, o reitor da Universidade da Beira Interior, António Fidalgo e o professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa Diogo de Lucena.
A ex-secretária da Juventude no Governo de Cavaco Silva entre 1991 e 1995, Maria do Céu Ramos, o antigo embaixador e ministro dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades Portuguesas Governo de Durão Barroso, António Martins da Cruz e a advogada e ex-secretária de Estado Adjunta do ministro da Economia Dulce Franco são outros dos nomes que compõem este órgão que reativado no congresso de abril deste ano.
Em declarações aos jornalistas, o presidente do Conselho Estratégico, Matos Correia, explicou que se trata de "um órgão de aconselhamento do presidente do partido sobre as grandes questões nacionais" porque é tempo "de pensar e refletir sobre um conjunto de desafios internos e internacionais que se colocam a todos".
"É importante que os partidos, sem renegar o papel daqueles que são militantes, se abram à sociedade civil e a composição do conselho é bem a prova disso. A grande maioria dos seus membros não são militantes do partido nem pessoas que façam da vida política o seu dia-a-dia", sublinhou.
Para Matos Correia a perspetiva "diferente e mais arejada" que estas personalidades podem trazer "é também importante porque a política não pode enredar-se apenas em si própria, tem que contar com o contributo das pessoas que olham para a política de outra forma".
"A ideia é que possamos contar com o contributo de personalidades com créditos firmados em todas as áreas, que possam ajudar o partido naquelas que são as grandes questões estratégicas", explicou.
Segundo o presidente deste órgão "o PSD, por natureza, é o principal partido português" e portanto é um partido que "está próximo da sociedade e das pessoas".
"Os partidos têm uma certa tendência para se fechar sobre si próprios e este género de contribuições serão sempre seguramente muito úteis para a direção política do partido", explicou.
Sem querer avançar os temas que estão em discussão nesta reunião, Matos Correia assegurou que sobre a Caixa Geral de Depósitos não se falou seguramente porque aquilo que "o PSD quer é que as pessoas aconselhem estrategicamente o partido e não sobre questões do dia-a-dia".
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