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"É fundamental deixar claro que futuro queremos para a Europa"

Marta Temido, antiga ministra da Saúde, é candidata pelo Partido Socialista ao Parlamento Europeu.

"É fundamental deixar claro que futuro queremos para a Europa"
Notícias ao Minuto

20:11 - 09/05/24 por José Miguel Pires com Lusa

Política Eleições Europeias

A antiga ministra da Saúde e cabeça de lista do Partido Socialista (PS) às Eleições Europeias, Marta Temido, defendeu, esta quinta-feira, que a Europa "é aqui e não um projeto distante e burocrático", agradecendo à mandatária da candidatura, Elisa Ferreira, comissária europeia responsável pela Coesão e Reformas, pelo apoio, bem como ao secretário-geral do partido, Pedro Nuno Santos.

A candidata socialista recordou o 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974 para afirmar que "desde o primeiro momento, a pertença à Comunidade Europeia esteve na visão estratégica para Portugal do PS", em discurso desde o Pavilhão de Portugal, em Lisboa.

Nesse âmbito, recordou o legado de Mário Soares, antigo dirigente socialista, na integração europeia de Portugal. "Este ano, celebramos também o centenário do nascimento de Mário Soares, ligado na nossa memória coletiva à fundação da democracia e à integração de Portugal na União Europeia", disse, referindo "uma enorme responsabilidade" face ao seu legado.

"Ao longo das quase quatro décadas de integração de Portugal na União Europeia, o PS sempre apoiou os processos de maior integração e alargamento, cumprindo o desígnio de uma Europa de todos e para todos", continuou Marta Temido, alertando que "quando o continente europeu se vê novamente confrontado com os horrores da guerra, é fundamental deixar claro que futuro queremos para a Europa".

"O projeto europeu é, e sempre foi, desde a sua génese, um projeto de paz. A integração europeia fez-se para garantir a paz no nosso continente. Não podemos, portanto, descansar enquanto houver bombas a cair em solo europeu", afirmou, realçando um "manifesto progressista, que ambiciona uma Europa socialmente mais justa e solidária", apresentado pelo PS nestas eleições.

No mesmo discurso, a candidata socialista assegurou que o partido propõe "uma Europa que não esquece o seu passado e que não se amedronta face aos desafios e aos riscos presentes e futuros".

A antiga ministra da Saúde falou, de seguida, da resposta europeia à pandemia da Covid-19. "A União Europeia mostrou estar à altura do desafio, provando que era possível fazer o que muitos diziam impossível para proteger os cidadãos e as empresas. Apesar das dificuldades sem precedentes por que passamos, a União Europeia apoiou empregos e empresas e, desse modo, criou condições para uma retoma económica mais rápida", vaticinou, assegurando que a abordagem foi "diametralmente oposta à da resposta dada à crise financeira vivida em 2008".

"Em vez de austeridade, escolhemos a solidariedade", atirou, em tom de crítica ao governo PSD/CDS-PP que governou durante esses anos. "Outros", no lugar do primeiro-ministro socialista, dos seus ministros e dos eurodeputados do PS, "nunca teriam tomado as decisões que foram adotadas", criticou, defendendo que o partido criou "respostas europeias para problemas europeus".

Leia Também: Saúde? Oposição acusa PSD, Ventura quer "cartão vermelho" a Temido

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