Legislativas: Há cada vez menos portugueses a ir às urnas
Celebra-se, esta quinta-feira, o Dia Internacional da Democracia, conquistada, em parte, pelo direito de voto. Há quem o exerça. E há quem dele abdique… cada vez mais.
© Getty Images
Política Marktest
Desde 1975 que o número de portugueses a votar em eleições legislativas não para de cair. Se no ano que se sucedeu à revolução 91,7% dos eleitores foram às urnas, em outubro de 2015 só 55,9% obedeceram à chamada.
Uma análise dos resultados eleitorais para as legislativas desde 1976, disponíveis no sistema geomarketing Sales Index da Marktest, permite constatar que a tendência de queda foi contrariada apenas em três momentos: em 1980, 2002 e 2005.
Nos atos eleitorais realizados entre 1976 e 1995, foi no concelho de Avis, em Portalegre, que se registou uma taxa de participação mais elevada dos eleitores, oscilando entre 94,2% e 79% e, portanto, 10% a 20% acima da média nacional.
Desde então, têm-se destacado outros concelhos, como é o caso do Sardoal, com uma participação eleitoral mais elevada, acima dos 70%, nos anos de 2005, 2011 e 2015. Nas eleições de 1999 e 2002 haviam sido os residentes no Corvo a ocupar essa posição (75,7% e 73,2%), um lugar que em 2009 pertenceu aos residentes em Portimão (77,9%).
Já no que toca às últimas legislativas, os residentes em Vila Nova de Paiva, Lagoa, Vila Franca do Campo, Ribeira Grande e Melgaço foram, pelo contrário, os mais afastados das eleições, com taxas de participação entre os 32,9% e os 38%.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com