"Está a ser dada uma centralidade excessiva à questão do défice"
O líder dos comunistas falou aos jornalistas à saída de reunião com o Presidente da República.
© Global Imagens
Política Jerónimo de Sousa
Marcelo Rebelo de Sousa tem estado a receber representantes dos partidos com assento parlamentar, esta segunda-feira, em Belém. Depois de PAN e Os Verdes, foi a vez do PCP. Jerónimo de Sousa, secretário-geral, falou à saída aos jornalistas.
Numa altura em que a ameaça de sanções de Bruxelas ‘aqueceu’ o debate político, o PCP afirma que “os problemas nacionais são graves, precisam de resolução, tendo em conta o grau de destruição do anterior governo”.
Jerónimo de Sousa recordou de seguida a expressão “pacto de agressão”, atribuindo-a ao anterior executivo PSD/CDS, afirmando que “esta nova solução política permitiu avanços significativos na reposição de direitos e rendimentos” que têm “significado”, ainda que “limitados”.
“O PCP estará presente” neste caminho, destacou ainda, afirmando também que, perante a atual situação do país, “está a ser dada uma centralidade excessiva à questão do défice”, criticando as “chantagens” e os “constrangimentos de Bruxelas”.
Questionado sobre se a relação de apoio parlamentar ao Executivo se mantém sólida, o secretário-geral do PCP realçou que tem havido medidos de reposição de salários e direitos. Sobre o eventual apoio a futuro Orçamento, Jerónimo defendeu que o partido não se compromete com nenhum documento que não conheça.
Mas “o próprio Orçamento de 2016 tem muitas matérias que podem” vir a figurar também no Orçamento do próximo ano, o que seria um sinal positivo para o PCP.
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