Intensificam-se divergências no PS. Seguristas 'viram a cara' a Belém
Fracos resultados de Maria de Belém vieram intensificar uma relação já 'agridoce'.
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Política Candidatura
Que a tensão dentro do Partido Socialista (PS) já existia, não será novidade. Mas que existe oposição dentro da própria oposição, talvez seja.
Apurou o Diário de Notícias que existe um ambiente de mal-estar entre o núclero de personalidades mais próximas de António José Seguro (os chamados ‘Seguristas’) e Maria de Belém, que não quis concorrer como “candidata de fação” e acabou como a derrotada da noite de eleições presidenciais.
Para perceber a intriga, é preciso recuar até 2014, altura em que Seguro ainda liderava o PS e nomeou Maria de Belém presidente do partido, sucedendo a António de Almeida Santos.
Acontece que, durante toda a campanha eleitoral, Maria de Belém não revelou qualquer aproximação a quem realmente a apoiava. Não chegou, em momento algum, a contactar o ex-líder socialista, o que, para os ‘seguristas’, significou que a candidata o via como uma ‘menos-valia’ eleitoral.
Mais, após a expressiva derrota, a preocupação de Belém e dos seus ‘braços direitos’, Manuel Alegre e Vera Jardim, foi criticar o ‘outro lado’ do PS, alegando que os ‘costistas’ (lado socialista mais próximo de António Costa) fizeram “batota” na campanha a favor de Sampaio da Nóvoa.
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