"PSD não deve ficar preso ao ressentimento" pela "aventura do PS"
Em entrevista à Rádio Renascença, o social-democrata Nuno Morais Sarmento comentou a exigência de compromissos formais dirigida ao PS pelo Presidente da República, Cavaco Silva.
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Política Morais Sarmento
"Há que marcar e não esquecer a falta de legitimidade originária com que esta aventura começou. Deve o PSD ficar para a vida preso a esse ressentimento, ainda que isso custe Portugal? Não, como é evidente, sempre que o país estiver primeiro, [por exemplo] numa questão como a do Novo Banco", comenta o social-democrata.
Morais Sarmento considera que o PSD deve dar prioridade ao interesse nacional e alerta para a falta de apoio popular a António Costa.
"O Partido Socialista virou à Esquerda – fez uma opção circunstancial, se calhar daqui por um ano até estará noutro sítio - mas o país não virou. E o OS, às vezes, fala como se o país estivesse todo encantado com uma solução de governo de Esquerda com a qual sonhámos todos na noite em que adormecemos antes do dia da votação. Não é nada disto. Nós estamos noutro filme e o PS tem de o perceber", assegura.
Já em relação ao pedido de um compromisso formal do PS por parte de Cavaco Silva, Nuno Morais Sarmento acredita que "a força deste acordo é a força de António Costa".
"António Costa é um político muitíssimo capaz, como demonstrou neste golpe de rins", refere, acrescentando que o secretário-geral do PS fez um "exercício de grande competência política e de menor ética política", remata.
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