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"Quem não confiou nos portugueses não pode agora reclamar confiança"

Declarações foram feitas esta segunda-feira por Marco António Costa na abertura da 13ª edição da Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide.

"Quem não confiou nos portugueses não pode agora reclamar confiança"
Notícias ao Minuto

19:51 - 24/08/15 por Patrícia Martins Carvalho

Política Castelo de Vide

O vice-presidente do PSD discursou hoje na cerimónia que marcou a abertura da 13ª edição da Universidade de Verão do partido.

Marco António Costa fez um “paralelismo” entre o PS do ano passado e o PS deste ano e sublinhou o facto de em 2015 o Partido Socialista estar “mais uma vez mergulhado num processo interno de falta de confiança no futuro e embrulhado num conjunto de episódios que fazem com que se instale, de forma crescente, uma dúvida metódica”.

Esta dúvida, explicou, é relativa à decisão tomada no verão passado pelos militantes do PS que, através de eleições primárias, escolheram António Costa para liderar o partido em detrimento de António José Seguro.

“Tal como em 2014, temos hoje um PS que não é fator nem de confiança, nem de estabilidade”, sublinha, acrescentando que “tal como no ano passado, o Partido Socialista vive instável e preocupado com o seu futuro”, sendo que esta crise “não é gerada pela ação política da maioria, mas pelos erros estratégicos permanentes que têm sido cometidos pelos responsáveis máximos do partido”.

Marco António Costa frisou que para falar de Portugal “importa falar do caminho que fizemos e do caminho que queremos fazer” e, por isso, recorda que foram “erros de governação – com modelos de indução do consumo e procura interna em 2009 e 2010 – que levaram Portugal, em 2011, a um resgate que levou o país a passar por um período de recessão muito forte até 2013”.

Passado esse período, durante o qual “houve um governo que não cruzou os braços e não se deixou impressionar pelas dificuldades”, foram implementadas, frisou, “um conjunto importante de reformas que deram lugar à retoma”.

“Durante esse período os portugueses confiaram e não desistiram”, afirmou, lembrando que o oposto fizeram os partidos da oposição que se centraram em “discursos pessimistas, não acreditando e não confiando”.

Por isso, conclui o vice-presidente do PSD, “não podem vir agora reclamar confiança os que não confiaram em Portugal e nos portugueses nos momentos de maior dificuldade”.

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